Hoje, o câncer renal é um dos tipos mais comuns em todo o mundo. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a nova estimativa aponta para 704 mil casos novos da doença somente no Brasil para cada ano do triênio 2023 a 2025. Essa doença geralmente se desenvolve em pessoas com mais de 50 anos e, embora muitas vezes seja assintomática nos estágios iniciais, pode ser detectada por exames de imagem. Por isso, a detecção precoce ajuda a garantir recuperações mais tranquilas. Afinal, os estágios do câncer de rim são classificados de acordo com o tamanho do tumor e o grau de disseminação para outros órgãos.
No geral, o acompanhamento regular é fundamental para determinar a melhor abordagem terapêutica para o paciente, chegando mais próximo da cura. Então, se você quer entender quais os tratamentos adequados para cada um dos estágios do câncer de rim, continue lendo!
Como o câncer de rim se desenvolve?
O câncer de rim ocorre quando as células nos rins começam a crescer de forma descontrolada, formando um tumor maligno. Em condições normais, as células do corpo crescem, se dividem e morrem de maneira organizada. No entanto, no caso do câncer, essas células continuam a crescer sem parar.
Inicialmente, uma mutação no DNA das células renais desencadeia esse crescimento anormal. Portanto, as células cancerosas se acumulam e formam uma massa no rim. Se não tratado, o tumor pode invadir tecidos adjacentes e se espalhar para outras partes do corpo através do sangue ou sistema linfático.
Como se faz o diagnóstico dos estágios do câncer de rim?
O diagnóstico dos estágios do câncer de rim é feito por uma série de exames clínicos e laboratoriais que ajudam a determinar não apenas a presença do tumor, mas também o local em que ele se encontra. Esse processo geralmente começa com: ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM).
Além disso, o médico pode solicitar exames de sangue para avaliar a função renal e outros marcadores que possam indicar a presença de câncer.
Estágios do câncer de rim: conheça agora
Sem dúvidas, decifrar em qual dos estágios de câncer de rim o paciente está é crucial para definir o melhor plano de tratamento. Por sua vez, estes são numerados de I a IV, com o primeiro indicando um tumor confinado ao rim, enquanto o último já mostra uma disseminação para outras partes do corpo. Logo, cada um requer uma abordagem terapêutica específica, confira a seguir:
Estágio I
No primeiro estágio do câncer, o tumor ainda está em sua fase inicial. Ou seja, isso significa que ele está confinado ao rim e geralmente tem menos de 7 centímetros de diâmetro.
Durante o estágio I, os sintomas são frequentemente ausentes ou muito sutis, o que torna o diagnóstico precoce desafiador. No entanto, muitos casos de câncer de rim em estágio inicial são descobertos incidentalmente durante exames de imagem realizados por outras razões médicas.
Tratamento para câncer de rim no estágio I
De fato, o tratamento padrão para o câncer de rim em estágio I é a cirurgia, com o objetivo de remover o tumor e, se possível, preservar o máximo de tecido renal saudável. Nesse sentido, as mais comuns são:
- Nefrectomia parcial: também conhecida como cirurgia de preservação do rim, essa técnica envolve a remoção apenas do tumor e uma pequena margem de tecido renal saudável ao redor dele.
- Nefrectomia radical: em casos onde o tumor está localizado em uma área do rim onde a preservação não é possível ou segura, a nefrectomia radical pode ser necessária. Este procedimento envolve a remoção completa do rim afetado, juntamente com uma margem de tecido ao redor e, em alguns casos, os linfonodos próximos.
Estágio II
Em seguida, no segundo estágio do câncer de rim, embora o tumor tenha crescido em tamanho, ele permanece localizado. Ou seja, isso significa que ainda não invadiu estruturas próximas ou se espalhou para outras partes do corpo. Essa etapa é mais avançada que a primeira, mas ainda oferece boas perspectivas de tratamento e cura, especialmente quando diagnosticado precocemente.
Os sintomas podem começar a se tornar mais evidentes. Por exemplo: dor persistente no flanco (lado do corpo entre as costelas e o quadril), sangue na urina e, ocasionalmente, um nódulo palpável na região abdominal. Em muitos casos, o câncer ainda pode ser assintomático.
Tratamento para câncer de rim no estágio II
Assim como no anterior, o tratamento principal para o câncer de rim em estágio II é a cirurgia. No entanto, devido ao maior tamanho do tumor, a abordagem pode ser mais complexa. Ou seja, nesse caso as opções mais seguras continuam sendo a Nefrectomia radical e a Nefrectomia parcial.
Além disso, embora a quimioterapia e a radioterapia não sejam normalmente utilizadas no tratamento inicial do câncer de rim, devido à sua resistência natural a esses tratamentos, terapias-alvo e imunoterapias estão sendo cada vez mais exploradas para prevenir a recorrência ou tratar casos onde a cirurgia completa não é possível.
Estágio III
Já no terceiro estágio do câncer de rim, o tumor se torna mais avançado e começa a se espalhar. Logo, este começa a invadir a veia renal, a veia cava inferior ou os linfonodos regionais. Certamente, este é um ponto crítico na progressão do câncer, pois o tumor começa a interagir com outras partes do sistema circulatório, o que pode aumentar o risco de metástase para outras áreas do corpo.
Tratamento para o câncer de rim no estágio III
O tratamento do câncer de rim no estágio III é mais complexo e pode envolver uma combinação de abordagens para controlar a doença e evitar a sua progressão. Além da cirurgia citada anteriormente, outras opções incluem:
- Cirurgia de linfadenectomia: se o câncer se espalhou para os linfonodos próximos, pode ser necessária uma linfadenectomia, que envolve a remoção dos linfonodos afetados.
- Terapias sistêmicas adjuvantes: após a cirurgia, o médico pode recomendar terapias adjuvantes, como imunoterapia ou terapia-alvo, para reduzir o risco de recorrência do câncer. Com isso, estas terapias ajudam a estimular o sistema imunológico do corpo a combater as células cancerosas remanescentes ou a bloquear as vias moleculares específicas que o tumor utiliza para crescer e se espalhar.
Estágio IV
Por fim, no último estágio do câncer de rim, o tumor se torna altamente agressivo e se espalha além do rim para outras partes do corpo. Por isso, este é caracterizado pela presença de metástases, que podem afetar órgãos distantes, como pulmões, fígado, ossos, ou cérebro, e/ou a invasão de estruturas adjacentes como a glândula adrenal ou tecidos ao redor do rim.
Em outras palavras, o câncer já não é considerado localizado, e o tratamento se torna mais trabalhoso, com o objetivo principal de controlar a progressão da doença e aliviar os sintomas que agora estão mais intensos.
Tratamento para câncer de rim no estágio IV
O tratamento geralmente envolve uma combinação de terapias para controlar o crescimento do tumor e prolongar a vida do paciente, confira quais são:
- Terapias-alvo: ademais, as terapias-alvo bloqueiam as vias específicas que o câncer utiliza para crescer e se espalhar. Assim, podem ser administradas isoladamente ou em combinação com outros tratamentos.
- Imunoterapia: aliás, a imunoterapia tem como objetivo aumentar a resposta imunológica contra as células cancerosas.
- Cirurgia citorredutora: em alguns casos, mesmo no estágio IV, pode ser considerada uma nefrectomia citorredutora, onde o objetivo é remover o máximo de tumor possível.
- Radioterapia: apesar disso, a radioterapia pode tratar metástases em locais específicos, como ossos ou cérebro, aliviando sintomas dolorosos e melhorando a qualidade de vida, mesmo que não seja o tratamento principal para o câncer de rim.
- Quimioterapia: por outro lado, a quimioterapia raramente é eficaz para o câncer de rim, mas pode ser usada em conjunto com outras terapias em casos muito avançados ou quando outras opções não estão disponíveis.
Quais as chances de cura para um paciente com câncer de rim?
A saber, muitos especialistas indicam que a probabilidade de recuperação pode chegar a até 95% em casos de câncer renal diagnosticado em estágios iniciais. Por isso a importância da realização de exames de rotina para permitir o diagnóstico precoce e um tratamento eficaz.
Em geral, quando o câncer renal está confinado, as chances de cura são maiores. No entanto, se já se espalhou do rim para outros órgãos ou tecidos, o prognóstico pode ser menos favorável.
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Antes de mais nada, o câncer de rim, quando detectado precocemente, apresenta altas taxas de cura, enfatizando a importância da prevenção. Assim, a realização regular de exames preventivos, um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e atividade física regular, podem diminuir o risco de desenvolver a doença.
Dessa forma, consultas regulares com um urologista experiente são essenciais para monitorar a saúde renal. Com isso, o Dr. Marco, renomado urologista e membro ativo da Sociedade Brasileira de Urologia, com vasta experiência em hospitais de renome, é uma excelente escolha para essa supervisão.
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