O câncer de bexiga é o décimo tipo de câncer com maior incidência no mundo. No Brasil, cerca de 11 mil novos casos de câncer de bexiga são diagnosticados por ano.
Em geral, o tumor mais comum deste órgão é o carcinoma urotelial, que afeta o tecido interno e representa mais de 90% dos casos da doença. Geralmente, aparece como um edema superficial e tende a permanecer na mucosa e submucosa da bexiga.
Em linhas gerais, essa patologia é duas a três vezes mais frequente em homens do que em mulheres. Também é duas vezes mais prevalentes em indivíduos brancos do que em negros.
Nesse sentido, o auge da incidência do câncer de bexiga ocorre entre os 60 e 70 anos de idade, sendo que cerca de 90% dos pacientes recebem o diagnóstico após os 55 anos. De fato, isso acontece devido a uma combinação de fatores, incluindo uma maior conscientização e triagem em populações mais velhas.
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Principais Sintomas do Câncer de Bexiga
Nas fases iniciais do câncer de bexiga, os sintomas podem ser leves ou até mesmo ausentes. No entanto, alguns pacientes apresentam sinais que incluem:
Hematúria (sangue na urina);
Disúria;
Aumento da frequência urinária;
Urgência urinária;
Dor pélvica;
Dor lombar;
Inchaço abdominal.
Diagnóstico, tratamento e prevenção do Câncer de Bexiga
Caso se confirme o diagnóstico, é importante ter um planejamento do tratamento adequado. Aqui, o médico e o paciente vão discutir juntos todas as opções, que podem variar, indo desde a terapia-alvo (medicamentos administrados oralmente ou por via intravenosa) até a Cirurgia de Bexiga.
Mas, o ideal é manter uma rotina de consultas com o médico urologista. Afinal, rastreamento envolve exames periódicos, mesmo em pessoas sem sinais ou sintomas, para detectar precocemente qualquer anormalidade que possa indicar o câncer de bexiga.
Seja como for, é importante reduzir os fatores de risco. Então, manter um peso adequado, ter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos e não fumar são atitudes adequadas para reduzir as chances de ser acometido pela doença.
Sobre o Dr. Marco
Atento a cada situação apresentada especificamente pelos pacientes, Dr. Marco Nunes é uma das maiores autoridades no assunto e usa métodos atualizados e eficazes para atender seu público.
Com isso, consegue conquistar os melhores resultados em cada caso encontrado, lidando de forma atenciosa com cada um de seus pacientes.
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De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), estima-se que em 2022 houve 11.370 novos casos de câncer de bexiga no Brasil, sendo 7.870 em homens e 3.500 em mulheres. Já em relação ao número de mortes por câncer de bexiga em 2021, o Atlas de Mortalidade por Câncer registrou 4.929 óbitos, sendo 3.325 em homens e 1.604 em mulheres. Mas, quais são os tratamentos para câncer de bexiga? É isso o que vamos falar aqui nesse texto. Confira!
A importância do diagnóstico precoce no tratamento
A saber, o diagnóstico precoce desempenha um papel fundamental no tratamento para câncer de bexiga. Então, aqui estão algumas razões pelas quais é tão importante:
Melhores Opções de Tratamento:
Geralmente, quando o câncer de bexiga é detectado em estágios iniciais, há uma variedade maior de opções de tratamento disponíveis, que são mais eficazes quando o tumor é menor e mais localizado.
Maior Probabilidade de Cura:
Quando o tumor está confinado à bexiga e não se espalhou para outros órgãos ou tecidos circundantes há maior probabilidade de cura. Por isso, as taxas de sobrevida mais altas são associadas a diagnósticos precoces.
Menos Invasivo
Em estágios iniciais, o tratamento do câncer de bexiga é menos invasivo e mais conservador. Além de ser mais eficaz, resultando em menor morbidade, melhor qualidade de vida para os pacientes e uma recuperação mais rápida.
Prevenção de Complicações
Além de tudo, o diagnóstico precoce ajuda a evitar ou minimizar complicações graves relacionadas ao câncer de bexiga. Por exemplo: obstrução do trato urinário, infecções recorrentes e disseminação do câncer para outros órgãos.
Redução do Custo do Tratamento
Por fim, tratar o câncer de bexiga em estágios mais avançados é significativamente mais caro. Afinal, exige tratamentos mais agressivos em comparação com os realizados em estágios iniciais. Portanto, o diagnóstico precoce não só melhora os resultados do paciente, mas também reduz os custos associados ao tratamento da doença.
Após o diagnóstico: a definição do tratamento
Após o diagnóstico de câncer da bexiga, a escolha do tratamento específico para o câncer é feita em conjunto pelo paciente e pela equipe médica. Neste momento, é importante discutir todas as opções, benefícios e riscos, para tomar uma decisão informada sobre o melhor plano para cada caso.
A saber, o método de tratamento escolhido para o câncer de bexiga dependerá de vários fatores, incluindo:
- Estágio do câncer;
- Tipo de câncer;
- Estado de saúde geral;
- Histórico médico e familiar;
- Preferências do paciente;
- Recursos disponíveis.
Então, dependendo dessa avaliação, as principais opções de tratamento para o câncer de bexiga podem incluir desde uma conduta expectante até cirurgia, radioterapia, quimioterapia, dentre outras. Inclusive, em alguns casos pode haver a combinação de algumas dessas opções.
Quem são os responsáveis por definir quais são os tratamentos para o câncer de bexiga?
Geralmente, os responsáveis por definir os tratamentos para o câncer de bexiga são uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde especializados no tratamento do câncer. Assim, provavelmente farão parte dela especialistas, como:
- Oncologistas;
- Cirurgiões;
- Radiologistas;
- Patologistas;
- Enfermeiros Oncológicos;
- Assistentes Sociais;
- Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais.
Então, essa equipe trabalha em conjunto para avaliar o estágio do câncer, considerar as características individuais do paciente e desenvolver um plano de tratamento personalizado. Para assim, oferecer as melhores chances de controle da doença e preservação da qualidade de vida.
Neste momento, o paciente é envolvido ativamente no processo de tomada de decisão e suas preferências e necessidades são levadas em consideração ao definir os tratamentos para o câncer de bexiga.
Quais as chances de cura para um paciente com câncer de bexiga?
Em termos gerais, o câncer de bexiga apresenta taxas de cura de até 70%, dependendo da extensão e do grau de agressividade da doença. Nesse sentido, essas taxas variam de acordo com o estágio do câncer, o tipo específico de tumor e a resposta ao tratamento.
Para avaliar as chances de cura para um paciente, os médicos utilizam a taxa de sobrevida. Embora ela não possa prever o tempo de vida individual de cada pessoa, é útil para analisar o prognóstico do paciente e entender a probabilidade de sucesso do tratamento.
Por exemplo, a taxa de sobrevivência relativa de 5 anos para um estágio específico do câncer de bexiga é de 90%. Ou seja, as pessoas diagnosticadas com esse câncer têm cerca de 90% de probabilidade de ainda estarem vivas após 5 anos do diagnóstico. Mas, essas estatísticas podem gerar muitas dúvidas e inseguranças. Portanto, apenas o médico é capaz de avaliar o caso específico de cada paciente.
Taxa de Sobrevida – SEER
Dados do Instituto Nacional de Câncer Americano (SEER – Surveillance, epidemiology, and end results) oferecem informações cruciais sobre as taxas de sobrevivência relativa de 5 anos para o câncer de bexiga. Assim, as taxas variam significativamente de acordo com a extensão da propagação do câncer, categorizada como localizada, regional ou distante:
- Para cânceres localizados, onde não há sinais de disseminação fora da bexiga, a taxa de sobrevivência relativa de 5 anos é de 71%.
- Em casos de cânceres regionais, onde houve propagação para estruturas próximas ou gânglios linfáticos, a taxa de sobrevivência relativa é de 39%.
- Para cânceres distantes, que se espalharam para partes distantes do corpo como pulmões, cérebro ou ossos, a taxa de sobrevivência relativa de 5 anos é significativamente menor, em 8%.
- Considerando todos os estágios combinados, a taxa de sobrevivência relativa de 5 anos para o câncer de bexiga é de 78%.
No entanto, é fundamental interpretar esses números dentro de um contexto mais amplo e discuti-los com o profissional de saúde. Além disso, as estatísticas não consideram todos os aspectos individuais, como idade, saúde geral e resposta ao tratamento, que influenciam as perspectivas de sobrevivência.
Quais são os tratamentos para câncer de bexiga? Veja os principais:
A saber, o tratamento do câncer de bexiga varia dependendo do estágio da doença, do tipo de câncer, da saúde geral do paciente e de outros fatores. Então, aqui estão alguns dos tratamentos comuns para o câncer de bexiga.
Cirurgia para Câncer de Bexiga
Em uma grande proporção de casos de câncer de bexiga, a cirurgia é não apenas uma opção viável, mas também a mais frequente. A saber, a cirurgia é realizada na maioria dos casos, destacando sua importância fundamental no arsenal terapêutico contra essa doença.
Além disso, a cirurgia é um dos tratamentos mais eficazes para o câncer de bexiga em estágio inicial, oferecendo taxas de cura significativas e melhorando drasticamente a qualidade de vida dos pacientes. Dessa forma, a remoção cirúrgica do tumor e, em alguns casos, parte ou toda a bexiga afetada, pode oferecer a melhor chance de controle da doença e prolongamento da sobrevida.
Geralmente, a cirurgia é usada para remover o câncer de bexiga. Dessa forma, os tipos de cirurgia incluem:
- Ressecção transuretral da bexiga (RTUB): Remoção de tumores superficiais através de um instrumento inserido pela uretra.
- Cistectomia parcial ou radical: Remoção parcial ou completa da bexiga, dependendo da extensão do câncer.
- Cirurgia de preservação da bexiga: Em alguns casos, é possível remover apenas parte da bexiga e preservar a função urinária.
Quimioterapia
A saber, a quimioterapia pode ser administrada antes ou após a cirurgia para reduzir o tamanho do tumor, matar células cancerosas restantes ou prevenir a recorrência. Nesse sentido, pode ser administrada por via intravenosa ou diretamente na bexiga (quimioterapia intravesical).
Radioterapia
Já a radioterapia usa feixes de radiação de alta energia para destruir células cancerosas. Dessa forma, é usada como tratamento primário ou adjuvante, antes ou após a cirurgia, ou em combinação com a quimioterapia.
Imunoterapia
Adicionalmente, a imunoterapia é um tratamento que estimula o sistema imunológico do corpo a combater o câncer. Desse modo, é administrada na forma de medicamentos que bloqueiam proteínas específicas no sistema imunológico (inibidores de checkpoint imunológico) ou terapias que usam células imunes modificadas em laboratório para atacar o câncer.
Terapia-alvo
A saber, a terapia-alvo envolve o uso de medicamentos que atacam especificamente as alterações genéticas presentes nas células cancerosas. Assim, esses medicamentos ajudam a impedir o crescimento e a disseminação do câncer de bexiga.
Acompanhe com o urologista!
Agora que você já sabe a importância da prevenção do Câncer de Bexiga, agende agora mesmo uma consulta com o Dr. Marco Nunes! Caso já tenha um diagnóstico, é muito importante ter o acompanhamento de um médico especializado, que vai poder orientá-lo em todas as fases do tratamento.
A saber, o Dr. Marco é especialista na Cirurgia de Bexiga e atua nos principais hospitais de São Paulo : Agende agora mesmo!
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