Tratamento para
Câncer de Próstata

Um dos tipos mais comuns de câncer nos homens, o Câncer de Próstata é a evolução das chamadas células neoplásicas dentro da próstata.

Em linhas gerais, tem maior incidência na faixa etária a partir de 45 anos, onde cerca de 15% dos homens com essa idade desenvolvem a doença. Já para a população com mais de 80 anos, a proporção é ainda maior: 50% dos homens são diagnosticados com câncer de próstata. De acordo com a estimativa, a cada 40 minutos um homem morre devido à doença.

Em sua fase inicial, a doença  não tem claros sintomas, exceto por alguns sinais podem se manifestar por meio de dificuldade ao urinar ou aumento de micção, contudo, os sintomas são benigno da glândula, de modo que o portador da patologia mal percebe a presença de alterações.

Desse modo, a única forma de diagnosticar o câncer é através dos exames de rotina . Quando diagnosticado precocemente, o câncer de próstata tem cerca de 90% de chance de cura. Sendo assim, a prevenção e acompanhamento médico regular são hábitos mais do que bem-vindos.

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    Principais Sintomas do Câncer de Próstata

    Sabemos que na fase inicial não há sintomas.
    No entanto, em uma fase mais avançada, onde já possivelmente atingiu demais órgãos, é possível identificarmos sintomas como:

    Presença de sangue na urina;
    Presença de sangue na urina;
    Sentir dificuldade de urinar;
    Sentir dificuldade de urinar;
    Lentidão em começar a urinar e gotejamento ao final da micção;
    Lentidão em começar a urinar e gotejamento ao final da micção;
    Jato da urina diminuido;
    Jato da urina diminuido;
    Urinar com maior frequência durante o dia ou à noite;
    Urinar com maior frequência durante o dia ou à noite;
    Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
    Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
    Incontinência urinária;
    Incontinência urinária;
    Inchaço escrotal;
    Inchaço escrotal;
    Dor lombar;
    Dor lombar;
    Inchaço nas pernas, entre outros.
    Inchaço nas pernas, entre outros.

    Diagnóstico, tratamento e prevenção do Câncer de Próstata

    O diagnóstico pode ser feito por meio do popular “exame de toque” e/ou PSA.

    Caso o paciente apresente alguma anormalidade na região da próstata, como a identificação de um nódulo ou endurecimento da próstata, ou ainda tenha seu PSA alterado, o passo seguinte é a realização de uma biópsia da próstata.

    É a partir da biópsia que será avaliado se há presença de células cancerosas e qual nível de agressividade a doença se encontra.

    O tratamento pode variar, indo desde a Radioterapia (irradiação da próstata com intuito de matar as células cancerígena), até a Cirurgia Robótica da Próstata, por exemplo.

    A melhor prevenção, sem dúvidas é manter o peso adequado à altura, praticar exercícios, ter dieta equilibrada, não fumar, e sobretudo realizar exames de rotina. Agende agora mesmo sua consulta com o Dr. Marco.

    Sobre o Dr. Marco

    O Urologista Particular Dr. Marco Nunes é um profissional experiente e certificado, que disponibiliza para homens, mulheres e crianças, um atendimento pautado na empatia.

    Atento a cada situação apresentada especificamente pelos pacientes, Dr. Marco Nunes é uma das maiores autoridades no assunto e usa métodos atualizados e eficazes para atender seu público.

    Com isso, consegue conquistar os melhores resultados em cada caso encontrado, lidando de forma atenciosa com cada um de seus pacientes.

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      De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de próstata ocupa a primeira posição em incidência no País em todas as Regiões brasileiras, isso sem considerar os tumores de pele não melanoma. Assim, a previsão é que tenhamos mais de 65.000 casos por ano da doença no Brasil por ano até 2022. Ou seja, isso representa cerca de 65 casos a cada 100 mil homens. Mas, quais são os tratamentos para o câncer de próstata? É isso o que vamos falar aqui nesse texto. Confira!

       

      A importância do diagnóstico precoce no tratamento

      Todo o processo de tratamento do Câncer de Próstata começa quando o paciente recebe o diagnóstico.

      É importante entender a importância disso por que as estatísticas envolvendo o diagnóstico do câncer de próstata não são as mais positivas e isso influencia diretamente no tratamento da doença. Isso porque cerca de 20% dos diagnósticos já detectam a doença em estágio avançado, o que compromete a eficiência e as possibilidades de tratamento.

      Portanto, é fundamental, antes de mais nada, garantir que o diagnóstico seja feito nos estágios iniciais da doença. De fato, isso só se torna possível através do acompanhamento constante com um médico urologista, que através de exames diversos poderá realizar o diagnóstico precoce, aumentando e muito as chances de cura.

       

      Após o diagnóstico: a definição do tratamento

      Após o diagnóstico de câncer de próstata, serão discutidas as opções de tratamento. Assim, é nesse momento que médico e paciente conversam sobre os benefícios de cada opção de tratamento, num comparativo sobre possíveis riscos e efeitos colaterais.

      A saber, a escolha do tratamento adequado depende principalmente do estágio e da evolução da doença. Por exemplo, são avaliados fatores como:

      • Se o paciente tem sintomas ou os níveis de PSA estão subindo rapidamente;
      • Se o câncer se espalhou para os ossos;
      • O histórico de saúde;
      • Idade do paciente e expectativa de vida;
      • Probabilidade de cura.

      Então, dependendo dessa avaliação, as principais opções de tratamento para o câncer de próstata podem incluir desde uma conduta expectante até cirurgia, radioterapia, quimioterapia, dentre outras. Inclusive, em alguns casos pode haver a combinação de algumas dessas opções.

      Embora as recomendações de tratamento dependem desses fatores, existem algumas etapas gerais para o tratamento do câncer de próstata por estágio.

       

      Quem são os responsáveis por definir quais são os tratamentos para o câncer de próstata?

      Dependendo das opções de tratamento definidas, é montada uma equipe geralmente multifuncional para acompanhar o paciente. Assim, provavelmente farão parte dela especialistas, como:

      • médico urologista,
      • médico oncologista,
      • cirurgião (que pode ser o próprio urologista),
      • radiooncologista,
      • entre outros.

      No entanto, muitos outros profissionais certamente estarão envolvidos no tratamento,. Por exemplo, é natural que enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais da saúde façam parte da jornada do paciente.

      Quais as chances de cura para um paciente com câncer de próstata?

      Segundo as mais recentes estatísticas, 90% dos casos diagnosticados em fase inicial têm cura. Por isso é tão importante diagnosticar e iniciar o tratamento no estágio inicial da doença.

      Para avaliar as chances de cura para o paciente, os médicos avaliam a taxa de sobrevida. Embora não informe quanto tempo cada pessoa viverá, essa taxa serve para analisar o prognóstico do paciente e entender a probabilidade de sucesso do tratamento. Ou seja, ela é como um padrão, pois baseia-se em resultados anteriores de um grande número de pessoas que tiveram a doença. Mas, não consegue prever exatamente o que acontecerá no caso específico de determinado paciente.

      Por exemplo, uma taxa de sobrevida em 5 anos nos diz a porcentagem de pacientes que viverão ao menos 5 anos após diagnosticar a doença. Ou seja, uma taxa de sobrevida de 90% em 5 anos significa que, de 100 pacientes, 90 estarão vivas depois de 5 anos do diagnóstico. Mas, essas estatísticas podem gerar muitas dúvidas e inseguranças. Portanto, apenas o médico é capaz de avaliar o caso específico de cada paciente.

      Taxa de Sobrevida – SEER

      Para dar um exemplo, temos o Instituto Nacional de Câncer Americano (SEER – Surveillance, epidemiology, and end results), que rastreia taxas de sobrevida em 5 anos para o câncer de próstata. Nesse caso, foram analisados pacientes diagnosticados com câncer de próstata entre 2009 e 2015. Assim, a doença foi dividida em 3 estágios, com taxas de sobrevida:

      • Localizado: Quando não há nenhum sinal de disseminação da doença pelo corpo – Taxa de sobrevida em 5 anos: aproximadamente 100%
      • Regional: Quando o tumor se disseminou para estruturas próximas ou linfonodos – Taxa de sobrevida em 5 anos: aproximadamente 100%
      • À distância: Quando o tumor se espalhou para outros órgãos – Taxa de Sobrevida em 5 anos: aproximadamente 31%

      No entanto, é importante deixar claro que esses valores não consideram todos os fatores necessários. Alguns que abordamos acima, como idade, estado geral de saúde do paciente, nível do PSA, dentre outros, afetam diretamente o prognóstico. Além disso, os pacientes diagnosticados atualmente têm melhor evolução, em consequência dos avanços na medicina e na tecnologia.

      Em resumo, existe sim uma grande chance de cura quando o diagnóstico do câncer de próstata ocorre na fase inicial da doença.

       

      Quais são os tratamentos para câncer de próstata? Veja os principais:

       

      Prostatectomia

      É a retirada completa da próstata e das vesículas seminais. Pode ser realizada da forma tradicional (aberta) ou por laparoscopia:

      • Prostatectomia aberta: é realizada com menos frequência, por já existirem técnicas mais avançadas. Consiste em uma única incisão para remover a próstata e os tecidos adjacentes.
      • Prostatectomia por laparoscopia: técnica mais comum, onde através de várias incisões pequenas, o cirurgião remove a próstata.

      O tempo de hospitalização varia entre 5 e 7 dias. Mas, o paciente precisa de cerca de 4 semanas para se recuperar. A saber, os principais efeitos colaterais são a impotência e incontinência urinária.

       

      Cirurgia Robótica da Próstata – Prostatectomia radical robótica

      Uma das possibilidades para tratar este tipo de câncer, em estágios considerados avançados,  é a  prostatectomia robótica, ou Cirurgia Robótica da Próstata, como também é conhecida.

      Trata-se da estratégia mais moderna para remover a próstata e as vesículas seminais. Assim, o paciente recebe anestesia geral e o cirurgião faz pequenas incisões. Todo o procedimento é feito através do controle de braços robóticos.

      Dessa forma, a cirurgia robótica apresenta muitas vantagens em relação às outras formas de prostatectomia. Por exemplo, mais agilidade e eficiência, melhor visualização pelo cirurgião e melhor recuperação do paciente no pós operatório. Bem como a preservação tanto dos vasos sanguíneos quanto os nervos considerados essenciais para a função sexual e continência urinária.

       

      Radioterapia Externa

      Na Radioterapia por feixe externo (EBRT) o paciente é submetido a altas doses de radiação na Próstata, destruindo as células e causando lesões no DNA delas. É um tratamento indolor, no qual as sessões duram em média 20 minutos. A quantidade de sessões e o período serão determinados caso a caso pelo médico.

      Sem dúvida, os principais efeitos colaterais são a impotência e perturbações intestinais (dor e sangramento). Inclusive, a impotência pode ocorrer vários meses após o tratamento.

       

      Braquiterapia ou terapia de rádio

      A Braquiterapia de alta taxa de dose (radiação interna) é baseada na implantação de material radioativo na área afetada. Esses implantes podem ser temporários ou permanentes, colocados perto ou dentro do tumor no corpo.

      A saber, é um procedimento realizado por anestesia geral e o cirurgião é guiado por um ultrassom, através de sonda inserida no reto do paciente. Assim, implantam-se sementes, que emitem constantemente os raios para destruir as células da próstata.

      Por fim, os efeitos colaterais potenciais são essencialmente os mesmos que com a radioterapia externa.

       

      Terapia Hormonal

      A terapia hormonal (também chamada de terapia de privação de andrógeno ou ADT) faz parte do padrão de tratamento para câncer de próstata avançado e metastático.

      Embora esse tratamento hormonal não cure o câncer, é usado para diminuir a quantidade de hormônios masculinos, em especial a testosterona. Assim, impedindo a produção desse hormônio, retarda-se a progressão da doença. Afinal, a testosterona estimula a proliferação das células cancerosas da próstata.

      No entanto, a perda de testosterona tem efeitos colaterais em quase todos os homens. Por exemplo, eles variam de ondas de calor e perda de densidade óssea, passando por alterações de humor, até o ganho de peso e disfunção erétil.

      Por fim, destacamos que o efeito dos hormônios no câncer de próstata é apenas temporário. Uma vez que os pacientes desenvolvem resistência, tornando o tratamento ineficaz.

       

      Quimioterapia

      Embora não seja um tratamento padrão para o câncer de próstata inicial, a quimioterapia poderá ser utilizada em diversos casos. Principalmente, se a doença está disseminada e se não há uma boa resposta da hormonioterapia.

      A saber, a quimioterapia é a administração de medicamentos por via intravenosa ou oral. Uma vez na corrente sanguínea, essas substâncias irão atingir as células cancerígenas na maior parte do corpo.

      A quimioterapia pode ser também utilizada em conjunto com outra estratégia de tratamento.

       

      Vigilância ativa 

      A vigilância ativa é o tratamento recomendado em pacientes de baixo risco, quando o Câncer de Próstata está localizado. Ou seja, quando a doença não se espalhou para além da próstata.

      O objetivo dessa estratégia é retardar os tratamentos e os efeitos colaterais associados (tais como incontinência urinária e disfunção erétil). Então, opta-se por fazer exames médicos em intervalos regulares para acompanhar a evolução da doença. Logo que exista essa progressão, os pacientes podem partir para o tratamento com cirurgia, radioterapia ou outros, de acordo com o caso específico.

       

      Ressecção transuretral da próstata 

      Tratamento comumente usado para aliviar os sintomas de um bloqueio urinário, pode também ser uma opção para tratar o câncer de próstata. Nesse procedimento, com o paciente sob anestesia total, o médico cirurgião insere um tubo estreito com um dispositivo cortante denominado cistoscópio na uretra e depois na próstata para remover o tecido prostático.

      Ações complementares

      Diversas ações realizadas em conjunto com o tratamento podem aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Por exemplo:

      • Suplementação de vitaminas;
      • Dieta adequada;
      • Acupuntura;
      • Massagem;
      • Acompanhamento terapêutico.

      No entanto, mesmo para essas ações é importante ter a orientação do seu médico. Afinal, muitos não são comprovados cientificamente e outros não são nem mesmo recomendados. Ou seja, a indicação varia a cada caso e somente o médico pode indicar o melhor caminho.

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