Cirurgia de Cálculo Renal
Dor lombar que vai e volta, sensação de peso, episódios de cólica intensa… quem já enfrentou uma crise desse tipo, sabe o quanto afeta o dia a dia. Quando o problema se repete, resiste ao tratamento clínico ou compromete o funcionamento dos rins, a cirurgia de cálculo renal deixa de ser uma possibilidade e passa a ser o caminho mais seguro.
Com o avanço das técnicas minimamente invasivas, como a cirurgia a laser, é possível tratar o cálculo com alta precisão, menos impacto no corpo e uma recuperação muito mais rápida.
E entender o momento certo de agir faz toda a diferença nos resultados.
O que é a cirurgia de cálculo renal?
Quando uma pedra nos rins não é eliminada de forma espontânea, ela deixa de ser apenas um incômodo e pode se transformar em uma ameaça à saúde. Cálculos maiores, com formato irregular ou mal posicionados, têm mais chances de causar obstrução urinária, infecções recorrentes, inflamação crônica e, em casos extremos, prejuízo permanente na função renal.
Nesses cenários, a cirurgia de cálculo renal é indicada como tratamento definitivo para a crise. E com os avanços da urologia moderna, o procedimento deixou de ser sinônimo de internações longas ou cortes invasivos.
Hoje, a maior parte dos casos pode ser resolvida com técnicas minimamente invasivas, que oferecem mais segurança e conforto ao paciente.
A mais utilizada é a ureterolitotripsia a laser, um procedimento realizado por via endoscópica — ou seja, sem cortes. Com a ajuda de uma câmera muito fina, o médico acessa o sistema urinário pela uretra e alcança diretamente o local onde a pedra está alojada.
Esse método combina eficácia clínica, menor risco de complicações e um pós-operatório mais leve, com menos dor e retorno mais rápido às atividades do dia a dia.
É uma abordagem que transforma o tratamento de cálculos urinários em uma experiência menos traumática e mais resolutiva.

Quando a cirurgia de cálculo renal
é indicada?
A maioria das pessoas que já teve uma pedra nos rins conhece a dor intensa que ela pode causar. E não são poucos os casos. No mundo todo, estima-se que de 10% a 12% da população sofra com cálculos renais. Mas o que nem sempre fica claro é quando a cirurgia se torna necessária e por que adiar essa decisão pode trazer riscos.
Em muitos casos, principalmente quando o cálculo é pequeno (menos de 5 mm) e não está obstruindo o fluxo da urina, o corpo consegue eliminá-lo naturalmente com o auxílio de medicamentos e hidratação. Porém, nem sempre o organismo dá conta sozinho.
É nesses casos em que a cirurgia é indicada:

O cálculo é grande (geralmente acima de 6 mm), dificultando a eliminação espontânea;

Há sinais de infecção urinária associada ao cálculo, com febre, mal-estar e risco de infecção generalizada;

A pedra está causando obstrução urinária, o que pode levar à dilatação do rim e risco de perda da função renal;

O paciente enfrenta dores recorrentes e intensas, que não melhoram com o uso de analgésicos;

Existe risco de comprometimento do rim, detectado em exames de imagem;

Tratamentos anteriores falharam, como o uso de medicamentos ou a litotripsia extracorpórea (quebra da pedra por ondas de choque).
Outras situações exigem atenção especial. Pessoas que têm apenas um rim funcional, pacientes com pedras de repetição ou com histórico de infecções urinárias crônicas, por exemplo, muitas vezes se beneficiam de uma abordagem mais rápida e resolutiva.
Vale lembrar que a decisão por operar não é apenas técnica, envolve avaliar o impacto dos sintomas na qualidade de vida, o risco de complicações e as chances de sucesso do tratamento conservador.
Porém, adiar demais a cirurgia pode levar a problemas maiores, como infecção renal, inflamação prolongada e perda parcial da função do órgão.
Por isso, a recomendação mais segura é conversar com um urologista de confiança, que possa avaliar o caso individualmente e indicar a melhor conduta. Em muitos casos, a cirurgia é o melhor caminho para evitar sofrimento desnecessário e proteger a saúde a longo prazo.
Remédios caseiros e receitas populares: atenção redobrada
Quando falamos sobre pedra nos rins, todo mundo já ouviu conselhos do tipo: “toma chá de quebra-pedra”, “bebe cerveja para eliminar a pedra”, “toma água com limão em jejum”. São sugestões que fazem parte do imaginário popular. Afinal, quando a medicina não era tão avançada, as pessoas precisavam encontrar formas alternativas de resolver suas dores.
De fato, alguns chás e medidas naturais podem ter efeito diurético leve, ajudar na hidratação e, em casos bem específicos, até contribuir para a eliminação de cálculos muito pequenos. Mas é importante ter clareza: remédio caseiro não substitui diagnóstico médico.
Muitas dessas soluções são transmitidas por gerações, mas não têm comprovação científica ou são aplicadas de forma indiscriminada, o que atrasa o tratamento adequado e leva a complicações. Em vez de ajudar, podem mascarar os sintomas ou até piorar o quadro.
Por exemplo:
Tomar diuréticos naturais sem saber o tamanho da pedra
pode provocar a movimentação de um cálculo que não passaria espontaneamente, causando dor intensa ou obstrução;
Apostar apenas em chás e receitas
pode levar à perda de tempo valioso, principalmente se o cálculo estiver crescendo ou causando inflamação;
Há também o risco de autoprescrição de medicamentos,
como anti-inflamatórios ou antibióticos, que sem acompanhamento médico podem agravar o quadro.
E a cerveja para expulsar a pedra?
Essa é uma das crenças mais perigosas. A lógica é que o álcool aumentaria a produção de urina e empurraria o cálculo. Mas o que ele faz é desidratar o corpo, irritar os rins e sobrecarregar o fígado. No fim, você vai apenas ganhar uma nova dor: a da ressaca.
O cuidado com os rins exige mais do que dicas populares. Cada caso é diferente, e o tratamento depende de fatores como tamanho da pedra, localização, histórico do paciente e presença de sintomas associados.
Técnicas naturais podem até ter espaço complementar, desde que acompanhadas por um urologista. O que não pode é transformar o que deveria ser um cuidado sério em uma loteria de receitas caseiras. Quando se trata de saúde renal, a melhor tradição ainda é confiar na medicina.
Como funciona a cirurgia a laser para pedra nos rins?
Nem todo cálculo renal precisa ser removido com bisturi. A evolução da urologia permitiu que muitos procedimentos fossem feitos sem cortes e com mínima intervenção, e a cirurgia a laser é o principal exemplo disso, como comentamos anteriormente.
Em vez de abordar o rim por fora, essa técnica acessa o cálculo por dentro do próprio sistema urinário, utilizando um equipamento fino e flexível, com câmera acoplada, que navega pelos canais até localizar a pedra.
É nesse ponto que entra o laser: uma fibra delicada, controlada pelo urologista, emite pulsos de energia capazes de quebrar o cálculo em fragmentos minúsculos. O grande diferencial está na precisão. O médico consegue visualizar tudo em tempo real e atuar apenas sobre a pedra, preservando os tecidos ao redor.
Esse tipo de procedimento é especialmente útil em situações como:
• Pedras que estão impactadas no ureter ou em locais de difícil acesso;
• Cálculos que resistiram à litotripsia extracorpórea;
• Pacientes com crises recorrentes e desconforto persistente;
• Casos em que se busca uma solução definitiva com o menor impacto possível.
O tempo de cirurgia varia conforme o tamanho e a localização do cálculo, mas, em geral, o paciente pode ir para casa no mesmo dia ou no seguinte — sem curativos, sem cicatrizes visíveis e com um pós-operatório muito mais leve do que o imaginado por quem ainda associa “cirurgia” a grandes intervenções.
Pós-operatório e recuperação: o que esperar após a cirurgia de cálculo renal?
Uma das grandes vantagens da cirurgia a laser para cálculo renal é justamente o que vem depois: uma recuperação mais leve, rápida e previsível. Para muitos pacientes, a ideia de passar por uma cirurgia causa preocupação, mas quando entendem como é o pós-operatório, essa ansiedade costuma dar lugar ao alívio.
Na maioria dos casos, a alta ocorre no mesmo dia ou no dia seguinte. O paciente pode ir para casa andando, sem curativos, com orientação clara sobre os cuidados nos primeiros dias.
Os sintomas mais comuns após a cirurgia incluem:
• Sensação leve de ardência ao urinar, que costuma melhorar em poucos dias;
• Presença de sangue na urina, especialmente nas primeiras 48 horas — algo esperado e temporário;
• Desconforto lombar ou pélvico leve, que pode ser controlado com analgésicos simples;
Em alguns casos, o paciente pode sair com um cateter duplo J temporário, usado para facilitar a eliminação dos fragmentos e ajudar na cicatrização. Esse dispositivo é retirado em consulta ambulatorial, sem necessidade de nova internação.
O retorno ao trabalho ou à rotina vai depender da atividade profissional e da resposta individual do corpo, mas muitos pacientes estão bem para isso em menos de uma semana. Atividades físicas intensas e esforço excessivo devem ser evitados nos primeiros dias, conforme orientação médica.
O mais importante é seguir corretamente as recomendações, manter boa hidratação e comparecer aos retornos agendados. Com os cuidados certos, a recuperação é tranquila, e o risco de nova crise, muito menor.
Preço da cirurgia de cálculo renal: o que influencia os custos?
Uma dúvida comum entre pacientes é sobre o custo da cirurgia para cálculo renal, especialmente quando o tratamento envolve tecnologias mais avançadas, como o laser. E embora essa seja uma pergunta legítima, a resposta nem sempre é simples.
Isso porque o valor do procedimento pode variar bastante conforme alguns fatores-chave, como:
• A complexidade do caso — o tamanho, número e localização dos cálculos interferem diretamente na duração da cirurgia e na técnica utilizada;
• Tipo de técnica empregada — procedimentos minimamente invasivos com uso de laser e equipamentos de última geração podem ter custo mais elevado, mas também oferecem maior precisão e recuperação mais rápida;
• Tempo de internação necessário — a maioria dos pacientes tem alta rápida, mas em casos específicos, pode ser necessário um período maior de observação hospitalar;
• Condições de saúde associadas — pacientes com doenças crônicas ou limitações clínicas podem demandar cuidados adicionais, que impactam na estrutura do atendimento;
• Abrangência do plano de saúde ou modalidade de atendimento particular — muitos convênios cobrem o procedimento, mas é importante verificar previamente quais etapas estão incluídas.
Mais do que falar em números genéricos, o ideal é passar por uma avaliação individualizada com o especialista. É nesse momento que se analisa o quadro completo, define-se a melhor abordagem e, se for o caso, apresenta-se uma estimativa de valores compatível com a realidade do paciente.
O mais importante é lembrar que adiar o tratamento também tem custo, especialmente quando o problema afeta a qualidade de vida, gera crises frequentes ou oferece risco aos rins. E, em muitos casos, um tratamento resolutivo pode evitar gastos maiores no futuro. Cuidar da sua saúde não é gasto: é investimento.
Por que escolher o Dr. Marco Nunes?
O Dr. Marco Nunes é urologista que atende em São Paulo especialista em procedimentos minimamente invasivos, com foco em técnicas modernas que garantem maior precisão, menor impacto físico e recuperação mais rápida.
Com doutorado pela Faculdade de Medicina da USP e atuação em hospitais de referência em São Paulo, ele alia formação, experiência clínica e um olhar atento para o que realmente importa: o bem-estar do paciente.
Cada caso é avaliado de forma individualizada, com tempo para escuta, explicações acessíveis e orientação honesta. Aqui, o paciente não recebe apenas uma indicação médica, mas um plano de cuidado pensado com responsabilidade, respeito e total transparência.
Desde o primeiro contato, o objetivo é oferecer uma experiência segura, acolhedora e livre de julgamentos. Porque cuidar da saúde urinária também é isso: entender que o momento pode ser delicado, mas que existem caminhos confiáveis, eficazes e humanos para seguir em frente.

Pronto para dar o próximo passo com segurança?
Se você está lidando com pedras nos rins e já tentou outras opções sem sucesso, talvez este seja o momento de considerar uma abordagem diferente. A cirurgia pode parecer um passo grande, mas, com a técnica certa e o acompanhamento adequado, ela se torna uma solução tranquila e segura.
Agende uma consulta com o Dr. Marco Nunes e receba uma avaliação completa do seu caso. Aqui, o cuidado começa com escuta, continua com orientação clara e termina com alívio — sem pressa, sem surpresas e com total apoio médico.
Perguntas frequentes sobre cirurgia de cálculo renal
Quem já teve pedra nos rins uma vez pode ter de novo?
Sim. O cálculo renal tem uma taxa de recorrência alta, estima-se que até 50% dos pacientes possam formar novas pedras nos 5 a 10 anos seguintes, especialmente sem acompanhamento. Por isso, além do tratamento, é essencial investigar as causas da formação do cálculo e adotar medidas preventivas.
Existe prevenção para cálculo renal?
Sim, e ela começa pela hidratação adequada. Beber água ao longo do dia ajuda a diluir as substâncias que formam as pedras. A dieta também influencia: o excesso de sal, proteína animal e certos alimentos ricos em oxalato podem aumentar o risco. Em alguns casos, são necessários medicamentos específicos, indicados após exames metabólicos.
Crianças ou adolescentes também podem precisar de cirurgia para pedra nos rins?
Embora mais raro, o cálculo renal pode sim atingir crianças e adolescentes, e, quando a pedra não é eliminada naturalmente, a cirurgia pode ser necessária. Nestes casos, o acompanhamento deve ser feito com um urologista que tenha experiência em urologia pediátrica, pois o tratamento exige adaptações técnicas e cuidados específicos.
Após a cirurgia para pedra nos rins, é normal sentir dor lombar mesmo semanas depois?
Em alguns casos, sim. A dor lombar pode persistir por um tempo após a cirurgia, principalmente se houve manipulação dos rins ou ureteres durante o procedimento. Também é comum quando o paciente está com cateter duplo J, que pode causar desconforto na região lombar ou pélvica.
No entanto, se a dor for intensa, crescente ou vier acompanhada de febre, alteração na urina ou mal-estar, é importante retornar ao médico para reavaliação.
É normal urinar sem perceber nos primeiros dias após a cirurgia de cálculo renal?
Alguns pacientes relatam episódios de urgência urinária ou leve incontinência nos primeiros dias após o procedimento, especialmente se houve irritação na bexiga ou uso de sondas e cateteres.
A sensação de urgência pode dar a impressão de perda involuntária da urina, mas geralmente melhora conforme a inflamação local diminui. Se os sintomas persistirem ou piorarem, o ideal é conversar com o urologista para avaliar a causa e indicar o melhor tratamento.
Qual é a diferença entre litotripsia e cirurgia a laser?
A litotripsia extracorpórea utiliza ondas de choque para fragmentar a pedra de fora do corpo, sem necessidade de inserção de instrumentos. Já a cirurgia a laser é realizada por via endoscópica, com câmera e laser diretamente no local do cálculo. A escolha entre uma e outra depende do tipo, tamanho e localização da pedra.
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