A saber, a incontinência urinária é uma condição bastante comum em todo o mundo. Inclusive, ela pode afetar pessoas de todas as idades e gêneros. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia, a doença atinge cerca de 10 milhões de brasileiros. Porém, diferente do que muitos pensam, ela é mais frequente em mulheres do que em homens. Ainda assim, muitas pessoas têm dificuldade em falar sobre o assunto. Principalmente, em buscar ajuda médica para tratamento adequado. Portanto, continue lendo para descobrir a resposta para a pergunta: estou com incontinência urinária, e agora?
“Estou com incontinência urinária”: esse é o seu caso?
Primeiramente, se você está lendo este texto, é muito provável que esteja passando por um momento difícil. Afinal, a incontinência urinária pode causar muito desconforto.
Mas saiba que você não está sozinho! Pelo contrário, muitas pessoas sofrem com essa patologia e é possível encontrar tratamentos eficazes.
Vale lembrar que a incontinência urinária não é uma condição de vida ou morte. Entretanto, é algo que pode afetar significativamente a qualidade de vida e a autoestima das pessoas que sofrem com ela.
Por isso, é importante buscar ajuda médica o quanto antes. Sobretudo, para que você possa receber o tratamento adequado e ter uma vida mais confortável e tranquila.
O que é incontinência urinária?
Basicamente, a incontinência urinária é uma condição em que a pessoa perde o controle da bexiga. Ou seja, acaba urinando involuntariamente em momentos inapropriados.
A saber, isso pode acontecer de forma gradual ou repentina. Inclusive, pode variar de uma perda de algumas gotas de urina até uma perda mais significativa. Além disso, existem diferentes tipos de incontinência urinária, sendo os mais comuns:
Incontinência de esforço
Em primeiro lugar, a incontinência de esforço ocorre principalmente quando há perda involuntária de urina durante atividades físicas. Sobretudo, as que aumentam a pressão abdominal.
No geral, esse tipo de incontinência pode ocorrer devido a uma fraqueza do músculo do assoalho pélvico. Ou seja, o órgão responsável por sustentar a bexiga e a uretra. Inclusive, o enfraquecimento desse músculo pode ser causado por vários fatores. Por exemplo: gravidez, parto vaginal, menopausa, obesidade e envelhecimento.
Incontinência de urgência
Em seguida, a incontinência de urgência ocorre quando além da perda frequente de xixi, há uma súbita e forte vontade de urinar. Logo, esta não pode ser controlada facilmente.
Vale ressaltar que, também chamada de bexiga hiperativa, essa condição ocorre devido a uma contração involuntária e inadequada do músculo da bexiga. Logo, isso faz com que a urina seja expelida do corpo.
Incontinência mista
Por fim, a incontinência mista é uma combinação de ambas citadas anteriormente. Sendo este o mais comum nos pacientes. Afinal, contempla tanto uma fraqueza do músculo do assoalho pélvico quanto a hiperatividade da bexiga.
Logo, é importante procurar um médico urologista especialista caso você esteja apresentando algum quadro de incontinência urinária. Afinal, esse é um problema que tem um grande impacto na qualidade de vida.
Como identificar a incontinência urinária?
No geral, se você deseja responder a pergunta “estou com incontinência urinária?”, fique atento aos principais sintomas:
- Vazamento de urina ao tossir, espirrar, rir ou fazer exercícios;
- Perda de xixi durante a noite;
- Sensação constante de urgência para urinar;
- Dificuldade em controlar a micção;
- Necessidade de urinar com frequência.
Então, caso apresente algum desses sinais, é importante buscar ajuda médica o quanto antes. Afinal, só assim o problema será identificado e tratado de forma adequada.
Incontinência urinária: quais são os fatores de risco?
Embora a idade seja um dos fatores de risco mais comuns para a incontinência urinária, existem outros pontos que podem aumentar a probabilidade de desenvolver essa condição. A seguir, confira os mais acentuados:
- Gênero: As mulheres são mais propensas a desenvolver incontinência urinária do que os homens. Especialmente durante a gravidez e após o parto. Isso ocorre porque esse ato pode enfraquecer os músculos do assoalho pélvico e danificar os nervos que controlam a bexiga. Além disso, a menopausa pode reduzir os níveis de estrogênio. Logo, isso pode debilitar os músculos da bexiga.
- Obesidade: O excesso de peso pode aumentar a pressão na bexiga e nos músculos do assoalho pélvico. Ou seja, é um fator de risco que pode levar à incontinência urinária no futuro.
- Tabagismo: O tabagismo como um todo é prejudicial à saúde. Também ele pode levar a essa condição urinária. Afinal, essa dependência afeta a função da bexiga e dos músculos do assoalho pélvico.
- Condições médicas: No geral, diabetes, doença de Parkinson, derrame e esclerose múltipla, podem aumentar o risco de incontinência urinária. Além disso, algumas condições que afetam o sistema nervoso, como lesões na medula espinhal, podem afetar o controle da bexiga.
- Cirurgias: Algumas cirurgias, como a da próstata em homens e a ginecológica em mulheres, podem ser fatores de risco para a doença.
- Medicamentos: Por fim, determinados medicamentos também precisam ser investigados. Por exemplo, diuréticos e medicamentos para a pressão arterial.
Então, se você se enquadra em um ou mais quadros de risco, esteja atento aos sinais. Afinal, é uma condição desconfortável e que afeta a autoestima e qualidade de vida dos pacientes.
Quais as principais causas da incontinência urinária?
Decerto, existem diversas causas que podem levar à incontinência urinária. Por isso, é importante identificar a origem do problema. Assim, o tratamento adequado poderá ser prescrito. Abaixo estão as principais delas:
Fraqueza dos músculos do assoalho pélvico
De modo geral, os músculos do assoalho pélvico são responsáveis por controlar a saída da urina da bexiga. Portanto, se estiverem fracos, serão incapazes de fazer este trabalho adequadamente. Assim, resultando na incontinência urinária.
Inclusive, tal fraqueza pode ser causada por inúmeros fatores. Principalmente: idade avançada, partos vaginais, cirurgias pélvicas, obesidade e falta de exercício.
Problemas de próstata
Certamente, problemas de próstata também podem ser a causa da incontinência urinária. Por exemplo, a hiperplasia prostática benigna (HPB) pode obstruir o fluxo de urina. Principalmente pelo crescimento acelerado da glândula. Além disso, o câncer de próstata pode causar o sintoma.
Obstrução da bexiga
Sabe-se que algumas pessoas podem apresentar uma obstrução no trato urinário. Sobretudo, isso pode ocorrer devido a problemas na próstata, tumores na bexiga ou outras condições que afetam o trato urinário. Logo, quando a bexiga não é capaz de se esvaziar completamente, pode ocorrer uma perda de controle sobre a micção.
Hiperatividade da bexiga
Por outro lado, a hiperatividade da bexiga é uma condição na qual a bexiga se contrai com frequência. Inclusive, quando não está cheia. Logo, isso faz com que a pessoa sinta vontade de urinar com mais frequência do que o normal. Assim, em alguns casos pode causar incontinência urinária.
Danos nos nervos
Sem dúvida, os nervos desempenham um papel importante no assoalho pélvico. Portanto, quando são danificados, pode ocorrer a falta de controle da bexiga. Sobretudo, isso pode acontecer devido a: lesões na medula espinhal, esclerose múltipla, ou outras condições no sistema nervoso.
Outras condições médicas
Por fim, vale ressaltar que algumas condições médicas também podem afetar a função da bexiga e causar a incontinência urinária. Principalmente:
- diabetes,
- infecções do trato urinário;
- doenças da tireóide.
Quanto tempo pode durar a incontinência urinária?
A saber, a duração da incontinência urinária pode variar de acordo com a origem da condição. Em alguns casos, ela pode ser temporária e melhorar com o tratamento adequado. No entanto, há aquelas que são crônicas e exigem medicação contínua para controlar os sintomas.
Então, se a causa for uma infecção urinária, esta desaparecerá assim que a infecção for tratada. Da mesma forma, se for efeito colateral de um medicamento, basta que ele seja descontinuado. No entanto, se a incontinência for devido a um problema mais sério, como uma condição neurológica, ela pode durar por toda a vida.
Por isso, é importante procurar ajuda médica se você está sofrendo de incontinência urinária. Afinal, apenas um médico pode identificar a causa subjacente e desenvolver um plano de tratamento adequado.
Estou com incontinência urinária, existe tratamento?
Na verdade, existem vários tratamentos disponíveis para ajudar a controlar a incontinência urinária. No entanto, o mais adequado dependerá da causa relacionada. Logo, algumas soluções comuns incluem:
- Mudanças no estilo de vida: ajustes na dieta, exercícios para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e redução do consumo de cafeína e álcool podem ajudar a controlar a incontinência.
- Medicamentos: medicamentos que reduzem a produção de urina ou relaxam a bexiga podem ser prescritos para ajudar a controlar a condição.
- Dispositivos médicos: dispositivos como cateteres urinários, compressas e almofadas podem ser usados para ajudar a gerenciar o problema.
- Cirurgia: em casos graves e crônicos de incontinência, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir partes do sistema urinário.
Dr.Marco Nunes: urologista especialista em São Paulo
Sendo assim, se você está sofrendo de incontinência urinária, agende uma consulta com o Dr. Marco para ter um diagnóstico assertivo e tratamento adequado.
A saber, o Dr. Marco Nunes é um médico urologista especialista em saúde masculina, feminina e de crianças. Inclusive, é também membro da Sociedade Brasileira de Urologia. e tem anos de experiência no tratamento de condições urológicas nos maiores hospitais do país.
Sobretudo, ele trabalha em estreita colaboração e empatia com seus pacientes. Assim, é possível identificar e tratar as causas dos problemas de forma personalizada.
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