Quando o PSA aparece com níveis elevados nos exames de rastreamento e há alterações no exame de toque, o médico pode recomendar a biópsia de próstata. Diante disso, há bastante preocupação e receio dos pacientes.
Antes de mais nada, é crucial ressaltar a importância deste exame, essencial ao diagnóstico do câncer de próstata. Aliás, esse tumor é o mais frequente entre homens brasileiros, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Mas, calma! Se você precisa fazer uma biópsia da próstata não se desespere! Afinal, é um procedimento simples e rápido. Além disso, a necessidade do exame não significa que existe câncer. Por fim, caso haja o diagnóstico, saiba que as chances de cura da doença são altas se identificada nas fases iniciais.
Para tirar todas as dúvidas, preparamos esse texto completo. Aqui, vamos esclarecer o que é a biópsia de próstata, quando é necessária e como é realizada. Então, acompanhe a leitura!
O que é a biópsia da próstata?
Antes de mais nada, a biópsia da próstata é um procedimento médico importante para rastrear doenças. Através dela, pequenos fragmentos de tecido prostático são colhidos para, posteriormente, serem analisados em laboratório.
Hoje, esse exame é essencial para fornecer informações precisas e confiáveis sobre a presença de anormalidades na glândula prostática. Aliás, é o único exame que permite o diagnóstico definitivo do câncer de próstata. Além disso, permite avaliar o estágio da doença, que irá ditar qual será o tratamento mais adequado.
Vias de acesso para a biópsia da próstata
Embora seja considerado um exame invasivo, a biópsia da próstata é um procedimento simples. A saber, é realizado com uma anestesia local ou leve sedação, e pode ser feito em clínicas ou hospitais.
Contudo, existe mais de uma forma de realizar a biópsia da próstata. Por exemplo, ela pode ser guiada por ultrassom, ressonância ou ambos. Abaixo, veja as formas de acesso utilizadas para esse exame:
- Biópsia transretal: é o tipo mais comum. Dessa forma, uma amostra de tecido é retirada com uma agulha oca, que é inserida através do reto e dentro da próstata.
- Biópsia transperineal: uma agulha é inserida na próstata através da pele, na área conhecida como períneo.
Do mesmo modo, pode também ser guiada por exames de imagem de duas formas:
- Por ultrassom: é utilizado um aparelho de ecografia para guiar a agulha que retira os fragmentos de toda a região da próstata.
- Por ultrassom com ressonância magnética: dessa forma, é possível localizar mais facilmente as lesões suspeitas e que não são palpáveis ou que não são visíveis, apenas com o ultrassom.
Quando é necessária a biópsia da próstata?
Primeiramente, é importante ressaltar que a biópsia da próstata não é um exame de rotina. Afinal, é indicada apenas quando há uma alteração significativa nos exames prévios (PSA e toque retal).
Em outras palavras, o exame somente é necessário quando o urologista, ao fazer o toque retal, identifica um nódulo suspeito. Ou também, quando o exame de PSA (Antigénio Específico da Próstata) tem valores acima de 10 ng/mL.
No entanto, o resultado do exame de PSA deve ser sempre levado em conta juntamente com outros fatores clínicos. Afinal, é marcador de diversas outras patologias, como a prostatite, por exemplo. Dessa forma, cabe somente ao médico avaliar individualmente os casos para definir qual será o diagnóstico e tratamento.
Como é feito o exame de biópsia da próstata?
Em primeiro lugar, a biópsia da próstata é realizada pelo médico urologista. Afinal, esse é o especialista em todas as questões de saúde típicas do homem.
Para que seja realizado o procedimento, há a aplicação de anestesia local ou sedação leve. Dessa forma, o paciente não sentirá dor. Assim, o homem irá deitar de lado, com as pernas dobradas, e o médico fará uma rápida avaliação na próstata através do exame de toque retal.
Depois, introduz uma agulha no ânus, juntamente com um aparelho de ultrassom para guiar até o local. Dessa forma, chega até a próstata para recolher vários pedaços de tecido da glândula e das regiões ao redor.
Hoje, essa é a forma mais comum de se fazer o exame, sendo ela a biópsia transretal. Mas, pode ser feita também a partir da biópsia transperineal. Nesse caso, o médico insere a agulha no períneo, região entre o ânus e a bolsa escrotal. Geralmente esse tipo de exame é feito com o auxílio da ressonância magnética para guiar a colocação da agulha até a próstata.
Preparação para a biópsia
A saber, os pacientes recebem algumas indicações a serem seguidas antes de realizar o exame, são elas:
- Fazer jejum absoluto de oito horas;
- Realizar uma limpeza do intestino;
- Urinar alguns minutos antes do procedimento;
- Uso de antibióticos prescritos pelo médico.
Quantos dias para se recuperar de uma biópsia de próstata?
Após o procedimento, o paciente deve ser acompanhado por um adulto e permanecer com ele por algumas horas. Além disso, nas primeiras 24 horas após a anestesia, não é recomendado conduzir veículos e nem andar sozinho na rua.
Após a recuperação da anestesia, é fundamental o repouso relativo nos próximos 7 dias. Também é preciso seguir as recomendações de cuidado do médico:
- Manter-se bastante hidratado;
- Repouso absoluto, ao menos 2 dias;
- Evitar pegar peso, fazer esforço, subir escadas e até mesmo permanecer muito tempo em pé, até 3 dias;
- Fazer uso da medicação prescrita;
- Evitar atividade sexual por pelo menos 7 dias após o exame.
A saber, pode ocorrer sangramento na urina, nas fezes ou no esperma, que pode durar até 20 dias. Caso isso ocorra após esse período, procure o urologista. Inclusive, sangramento espontâneo pelo reto, febre e/ou dor intensa no local, não é normal: procure o médico responsável pela biópsia.
Quais os riscos de fazer uma biópsia de próstata?
A saber, a biópsia da próstata é simples e extremamente segura. A saber, a taxa de complicações graves é mínima: aproximadamente 0,2%.
Mas, por se tratar de um exame invasivo, alguns efeitos posteriores podem acontecer, sendo eles:
- Sangramentos na urina e no esperma após a biópsia, acontece em 51% dos casos;
- Dor ou ardência ao urinar, em 16% dos casos;
- Retenção urinária, apenas 4,2% dos casos;
- Febre, em 3,2%;
- Inflamação na próstata, quadro conhecido como prostatite aguda e sepse, em apenas 0,2% dos casos.
E se o resultado da Biópsia da próstata for Câncer de próstata?
Se o exame confirmar a presença de células tumorais na próstata, o médico pode solicitar exames adicionais como ressonância multiparamétrica da próstata. Sobretudo, para a definição da localização, dimensão e características da doença. Assim, com base nesses dados, será possível verificar o tratamento mais adequado.
Mas mantenha a calma, quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores as chances de cura. Hoje, existem várias opções de tratamento e, quanto mais no início for identificada a doença, maior a probabilidade de sucesso. Por isso é importante que os homens não temam a biópsia de próstata e façam o exame quando necessário.
A saber, um dos tratamentos para o câncer de próstata é a Prostatectomia Radical, que é a retirada completa da próstata e das vesículas seminais. Atualmente, o método mais avançado e moderno para esse procedimento é a Cirurgia Robótica da Próstata.
Inclusive, o uso da robótica na intervenção cirúrgica garante mais assertividade no procedimento. Sobretudo, por causa da melhor visualização das imagens e estabilidade dos movimentos do cirurgião.
Acima de tudo, a cirurgia robótica é revolucionária pois aumenta muito a probabilidade de preservação dos nervos responsáveis pela ereção e urina. Ou seja, reduz drasticamente os riscos de incontinência urinária e disfunção erétil.
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De fato, realizar uma biópsia da próstata pode ser motivo de medo e insegurança. Por isso, é importante contar com um especialista no assunto, para tirar todas as dúvidas e trazer segurança ao paciente.
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