Você é do tipo de pessoa que tem receio de realizar uma vasectomia, por ter medo das possíveis consequências?
Afinal, há algum tipo de risco ao se submeter a este procedimento? É comum que muitas informações desencontradas, ou se você preferir, “Fake News”, sejam difundidas, quanto o assunto é vasectomia.
Em suma: o que acontece quando o homem faz vasectomia? Descubra a seguir.
Vasectomia prejudica a ejaculação?
Dentre as dúvidas que surgem em relação à esterilização masculina, ou vasectomia, uma das mais recorrentes está relacionada a capacidade de ejaculação.
Será que prejudica?
Antes de tudo, é importante frisarmos que a vasectomia se trata de um procedimento rápido e simples, com praticamente 100% de eficácia.
Afinal, leva em média 60 minutos para que a cirurgia seja realizada, sendo que a recuperação é obtida plenamente em poucos dias.
A vida sexual pode ser retomada normalmente após o período de recuperação, e sem aquela preocupação antes habitual de poder conceber um filho.
Em relação à ejaculação, depois de uma vasectomia ela não sofre alterações, permanece a mesma que era antes do procedimento.
Tanto a capacidade da pessoa de ejacular quanto a aparência do fluido ejaculado permanecem inalteradas.
Contudo, há uma óbvia mudança no homem, após a cirurgia: a ausência de esperma no sêmen.
Vida sexual após a vasectomia
Após a vasectomia, nos primeiros dias a maioria dos homens sentem dor e inchaço, além de desconforto nos testículos.
A incisão cirúrgica feita pelo Dr. Marco Nunes promove um pequeno corte em cada um dos testículos.
Sendo assim, é indicado que o paciente aguarde alguns dias para voltar a fazer sexo ou até mesmo se masturbar.
Respeitado o período indicado pelo médico, é possível retomar em segurança a atividade sexual.
Em média, o tempo estimado do hiato sexual é de uma semana. É comum que em alguns casos, as primeiras ejaculações surjam um tanto quanto desconfortáveis, além de conter uma pequena quantidade de sangue no sêmen.
Se o desconforto persistir durante semanas, o que é incomum, o melhor caminho é consultar o médico, haja vista que tal desconforto pode indicar uma complicação da cirurgia, como a síndrome da dor pós-vasectomia.
Apenas de 1% a 2% das pessoas que fazem esse procedimento experimentam a síndrome da dor pós-vasectomia. Ela é caracterizada por uma dor crônica nos testículos, que pode levar até 3 meses.
Necessidade de teste de acompanhamento para verificar se há esperma no sêmen
Mesmo com a vasectomia, é importante considerar o uso de preservativos, afinal, ela não garante o indivíduo contra infecções sexualmente transmissíveis (DSTs).
É importante também a realização do teste de acompanhamento para verificar se há a presença de esperma no sêmen.
Isso deve ser feito ao menos após 3 meses da cirurgia.
O que dizem as pesquisas
Um estudo do European Journal of Urology indicou que muitos homens relataram uma melhora na satisfação sexual após uma vasectomia. Outra pesquisa mostrou que não há associação entre vasectomia e redução na frequência do sexo.