Qual é o médico que cuida da saúde íntima do homem? Como falar sobre o tema no trabalho

Última atualização em 31 de outubro de 2025 por Dr. Marco Nunes, urologista

Falar sobre a saúde masculina no ambiente de trabalho pode parecer um desafio. Afinal, este é um tema muito ligado à intimidade, ao corpo e à vulnerabilidade masculina, assuntos que ainda são tratados como tabu, mas que não diminuem a importância de promover um diálogo empático, sensível e humanizado.

Quando o assunto é saúde íntima masculina, uma pergunta simples costuma surgir: qual é o médico que cuida da saúde íntima do homem? A resposta é o urologista, profissional especializado no cuidado do sistema urinário e reprodutor masculino, sendo o mais indicado para acompanhar exames de rotina e orientar sobre a prevenção de doenças.

Se para as mulheres essa resposta costuma estar na ponta da língua, uma vez que o acompanhamento com o ginecologista faz parte de uma rotina bem estabelecida de cuidados e visitas regulares, entre os homens o cenário é bem diferente. 

Para muitos deles, esse continua sendo um tema cercado de hesitação e estranhamento, algo compreensível, mas que pode ser superado quando a empresa se coloca na posição de orientar seus colaboradores com responsabilidade e bom senso.

Nesse contexto, as iniciativas de comunicação interna passam a ter um papel fundamental, não apenas para celebrar uma data ou campanha pontual, mas porque cuidar da saúde dos colaboradores é investir em bem-estar, engajamento e na cultura organizacional como um todo.

Neste artigo, vamos explorar com profundidade como introduzir o tema da saúde masculina no trabalho, por que ele é tão importante, qual o papel do médico especializado, além das principais mensagens e práticas de autocuidado que realmente fazem a diferença.

Por que abordar a saúde íntima masculina no ambiente de trabalho?

Falar sobre a saúde íntima masculina no ambiente corporativo vai muito além de repassar informações médicas a torto e a direito. É sobre criar espaços de diálogo, incentivar o autocuidado e construir uma cultura de prevenção. 

E esse processo começa com algo simples. Pense comigo: do mesmo modo que vamos ao cabeleireiro quando notamos que o cabelo está grande, ou ao barbeiro quando a barba está por fazer, também deveríamos buscar ajuda profissional quando o assunto é a saúde.

Ainda hoje, muitos homens têm dúvidas sobre qual é o médico que cuida da saúde íntima do homem, o que reforça a importância de promover ações educativas dentro das empresas, que ajudem a esclarecer, orientar e normalizar o cuidado preventivo.

Promover esse tipo de conscientização dentro das empresas é uma forma de transformar palavras em atitudes. Quando o colaborador entende que a saúde íntima também faz parte do seu bem-estar, ele passa a enxergar a prevenção de outra maneira. 

Entre as principais razões para abordar o tema, destacam-se:

1. Redução de barreiras culturais

Muitos homens ainda têm receio de procurar um médico porque cresceram ouvindo que cuidar da própria saúde é um sinal de fraqueza, o que não é verdade. 

É aquela velha história do “homem não chora”, “homem com H maiúsculo” e todas essas ideias equivocadas que, no fim das contas, só afastam os homens do que realmente importa: o autocuidado.

Outro cenário bastante comum é a máxima de só buscar ajuda quando o problema já se instalou de vez, o que vai totalmente contra a lógica da prevenção. 

A cultura do “depois eu lido com isso” acaba adiando exames simples e consultas de rotina que poderiam, muito bem, evitar complicações mais sérias lá na frente.

2. Melhoria do bem-estar e da produtividade

A verdade é que passamos boa parte dos nossos dias no trabalho, às vezes até mais tempo do que em casa com a família. Portanto, o ambiente profissional também precisa ser um espaço que estimula o autocuidado e respeita os limites das pessoas.

Cuidar da saúde íntima faz parte desse equilíbrio. Quando o funcionário entende a importância de se prevenir e sabe qual é o médico que cuida da saúde íntima do homem, ele passa a olhar para o próprio corpo com mais atenção e responsabilidade, o que, naturalmente, se reflete em mais disposição, foco e tranquilidade no dia a dia.

Para além de salários competitivos e bons benefícios, os profissionais buscam empresas que se importam de verdade, ou seja, que apoiam, acolhem e se fazem presentes nos momentos bons e ruins.

Ambientes assim promovem o bem-estar, reduzem o estresse e fortalecem vínculos, o que resulta em mais produtividade, engajamento e retenção de talentos.

3. A prevenção como investimento

Nem sempre o cuidado com a saúde recebe a devida prioridade, porém, basta olhar com um pouco mais de atenção para entender que prevenir é, na verdade, um dos melhores investimentos que uma empresa pode fazer.

Funcionários saudáveis faltam menos, produzem mais e se sentem mais confiantes ao realizar suas funções. E quando o assunto é a saúde masculina, tudo começa pelo básico: saber a quem recorrer. 

Muitos colaboradores não fazem ideia de qual é o médico que cuida da saúde íntima do homem, e trazer essa informação de forma leve e clara pode ser o primeiro passo para mudar essa realidade.

Isso quer dizer que, ao repassar informações verificadas, criar campanhas de conscientização e promover o diálogo sobre exames preventivos, por exemplo, a empresa não apenas contribui para o bem-estar de cada um, mas também para a sustentabilidade do negócio. 

Afinal, investir em prevenção é reduzir custos com afastamentos, aumentar a produtividade e construir um ambiente de trabalho saudável.

4. Inclusão, diversidade e cultura organizacional

Falar sobre a saúde masculina também é uma forma de praticar a diversidade e a inclusão. É reconhecer que, assim como outros temas de cuidado, esse também faz parte da vida e precisa ser tratado com respeito e naturalidade.

Quando a empresa dá espaço para esse tipo de conversa, ela mostra que se importa com as pessoas como um todo, e não apenas com o papel que elas desempenham dentro da organização. 

Essa abertura reforça valores como a empatia, a diversidade e o pertencimento, o que ajuda a fortalecer o senso de comunidade dentro da companhia.

Empresas que valorizam o cuidado em todas as suas formas (física, mental e emocional) constroem uma cultura mais sólida e humana. E, no fim das contas, é essa cultura que mantém as pessoas motivadas, engajadas e conectadas a um propósito maior.

Mas afinal, qual é o médico que cuida da saúde íntima do homem?

Conforme mencionamos ao longo do texto, quando o assunto é a saúde masculina, muitas dúvidas vêm à nossa cabeça. E uma das mais comuns é justamente essa: qual é o médico que cuida da saúde íntima do homem?

Para respondê-la de forma clara, o profissional indicado é o urologista. É ele, ou ela, quem se especializa no cuidado do sistema urinário e reprodutor masculino, sendo o responsável por orientar sobre a prevenção, os exames de rotina e o diagnóstico precoce de doenças como o câncer de próstata, por exemplo.

Mas você sabe exatamente o que esse profissional faz? Ou quando é hora de procurar um urologista? Essas dúvidas são mais comuns do que você imagina, e entender um pouco mais sobre o papel dessa especialidade pode mudar a forma como o tema é abordado, não só nas empresas, mas na sociedade de um modo geral.

O que um urologista faz?

De forma simples, o urologista é o médico que acompanha a saúde de órgãos como os rins, bexiga, uretra, próstata, pênis e testículos, atuando tanto na prevenção quanto no tratamento de possíveis alterações.

Abaixo você confere alguns exemplos práticos de situações em que ele atua:

• Realização de exames e acompanhamento da próstata, incluindo ações de prevenção e detecção precoce do câncer de próstata;
  
• Avaliação de alterações no pênis, testículos ou uretra, como dor, inchaço, feridas ou outros sinais fora do comum;
  
• Tratamento de disfunções sexuais masculinas, infertilidade ou alterações hormonais;
  
• Diagnóstico e manejo de problemas urinários que afetam diretamente a qualidade de vida, como dor, urgência para urinar ou jato fraco.

Esses exemplos ajudam a desmistificar a ideia de que o urologista só deve ser procurado em casos extremos. Na verdade, ele é o profissional que acompanha o homem ao longo da vida, ajudando-o a prevenir e a manter o equilíbrio da saúde íntima de forma contínua.

Quando procurar?

Não existe uma única resposta, uma vez que cada caso é um caso, mas há algumas orientações gerais que podem servir como base. Veja a seguir:

• A partir dos 45 ou 50 anos, é recomendado que os homens agendem uma consulta de rotina anual com o urologista. Essa frequência ajuda a monitorar a saúde ao longo do tempo e a identificar possíveis alterações precocemente;
  
• Quem possui histórico familiar de câncer de próstata deve iniciar esse acompanhamento um pouco mais cedo, sempre com orientação médica;
  
• Em qualquer idade, a busca pelo urologista deve acontecer sempre que houver sinais de alerta, como jato de urina fraco, sangue na urina, dor testicular, alterações no pênis ou na libido.

Vale lembrar que procurar um médico não precisa ser sinônimo de preocupação, mas de cuidado preventivo. 

Assim como se agenda uma ida ao dentista ou uma revisão no carro, visitar o urologista deve ser parte natural da vida adulta.

Como comunicar isso no ambiente de trabalho

Abordar o tema no ambiente de trabalho exige sensibilidade, clareza e empatia. A ideia é transformar um assunto que ainda pode gerar constrangimento em algo leve, mas não menos informativo. Na comunicação interna, vale usar mensagens simples, diretas e que convidem à ação, tais como:

• “Você sabia que o urologista é o médico que cuida da saúde íntima do homem? Uma visita de rotina pode fazer toda a diferença!”

Ou ainda:

• “A saúde masculina também precisa de atenção. Saber qual é o médico certo para cuidar disso é o primeiro passo para salvar vidas.”

Mais do que informar, o objetivo é aproximar o tema do dia a dia do colaborador, mostrando que a prevenção também é parte da rotina de quem busca equilíbrio entre corpo, mente e trabalho.

Para falar sobre esse e outros temas importantes de forma leve e acessível, baixe grátis os kits de materiais de endomarketing da Pix Mídia, empresa de tecnologia que ajuda organizações a se comunicarem melhor por meio do ImidiaTV, sistema de TV corporativa, e do ImidiaApp, aplicativo de comunicação interna.

6 dicas de como abordar a saúde masculina no ambiente de trabalho

Agora que já sabemos qual é o médico que cuida da saúde íntima do homem, vamos ver algumas práticas que você, gestor de comunicação interna, profissional de RH ou responsável pela gestão da TV corporativa e do app de comunicação interna, pode adotar para incentivar o autocuidado e incluir esse tema no dia a dia dos colaboradores de uma vez por todas.

1. Integre o tema à rotina da empresa

• Aproveite os canais de comunicação que você já tem, como telas de TV corporativa, intranet, newsletter, app ou canais de chat, para postar conteúdos que ajudem a desmentir mitos sobre a saúde do homem,
  
• Na TV corporativa, por exemplo, crie grades de programação que misturem dicas de como levar uma vida mais saudável, dados oficiais sobre a saúde do homem e mensagens de conscientização. Essa combinação mantém o conteúdo leve, informativo e visualmente atrativos, fazendo com que o colaborador absorva a mensagem de forma natural no dia a dia.
  
• Promova campanhas temáticas em meses estratégicos ou em datas específicas, como o Novembro Azul e o Dia do Homem, celebrado em 19 de novembro, mas mantenha lembretes e conteúdos ao longo do ano para que o tema não se limite a um único mês. Dessa forma, a saúde do homem passa a fazer parte da rotina da empresa e não apenas do calendário de campanhas.

2. Estimule o autocuidado

• Incentive os colaboradores a adotarem hábitos saudáveis, entre eles uma boa alimentação, a prática de exercícios físicos, ter um sono de qualidade e moderar no consumo de álcool e cigarro.
  
• Mostre a relação entre esses hábitos e a saúde íntima do homem. Exemplo disso é o sedentarismo e a obesidade, que podem afetar a função sexual e a saúde da próstata.
  
• Reforce que cuidar de si é um ato de amor próprio e autorresponsabilidade, não de fraqueza.

3. Adote uma comunicação clara e empática

• Utilize uma linguagem simples e acolhedora, sem termos técnicos ou tom alarmista.
  
• Evite expressões de cobrança como “você deve”; prefira “vale a pena considerar” ou “uma consulta pode ajudar”.
  
• Inclua histórias reais de colaboradores (com a devida autorização) para inspirar os colaboradores, gerar proximidade e humanizar o tema.

4. Facilite o acesso às informações e aos conteúdos

• Desenvolva campanhas dinâmicas, visuais e envolventes, que despertem o interesse dos colaboradores e transmitam a mensagem de forma leve.
  
• Reconheça o papel da tecnologia. Canais estáticos se tornam ociosos mais rápido, perdem a atenção do público e dificultam a absorção das mensagens.
  
• Aposte em uma estratégia multicanal, que combine diferentes canais de comunicação interna, como a TV corporativa, o aplicativo de comunicação interna, o envio de newsletters e até mesmo mensagens via WhatsApp. Dessa forma, o tema se mantém vivo em diversos pontos de contato e alcança todos os públicos da empresa, independentemente da área ou rotina de trabalho.

5. Mensure o impacto das ações

• Utilize a aba de pesquisas do ImidiaApp, o app de comunicação interna da Pix Mídia, para acompanhar o engajamento das campanhas. Essa ferramenta, integrada ao Formulário do Google, permite concentrar todas as respostas em um só lugar, facilitando a análise e a tomada de decisão.
  
• Explore enquetes interativas no feed do app, com formatos leves e participativos, como “Mito ou verdade: o exame de toque é o único capaz de detectar o câncer de próstata?”. Esse tipo de interação estimula a curiosidade, reforça o aprendizado e torna o tema mais presente na rotina.
  
• Inclua QR Codes nas campanhas exibidas na TV corporativa ou no app interno para mensurar interações. Eles podem direcionar para inscrições em palestras, eventos de saúde ou materiais informativos, facilitando o acesso e permitindo acompanhar quantas pessoas participaram ou buscaram saber mais.

6. Contextualize com o ambiente corporativo

• Mostre o impacto positivo da saúde masculina para a empresa: menos afastamentos, mais disposição e engajamento.
  
• Reforce que a empresa também tem papel ativo — criar um ambiente que apoia o cuidado é tão importante quanto oferecer benefícios.
  
• Envolva lideranças e gestores para falar sobre o tema de forma natural. O exemplo de quem lidera inspira e dá credibilidade à mensagem.
  
• Transforme o tema em parte da cultura organizacional: quando a empresa fala abertamente sobre saúde, ela fortalece confiança, pertencimento e bem-estar coletivo.

Transforme comunicação em cuidado real

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), quase metade dos homens só procura um médico quando sente alguma coisa. Esse número mostra o tamanho do desafio, sim, mas também da oportunidade de fazer diferente.

Você pode estar se perguntando: por que investir tempo e esforço em uma campanha sobre a saúde masculina? 

A resposta é simples! Quando uma empresa demonstra preocupação com seus colaboradores, ela passa uma mensagem clara de que o time pode confiar nela. 

E confiança é a base de qualquer relacionamento, seja ele pessoal ou profissional. Quando o colaborador percebe que a empresa se importa com questões que vão além do trabalho, como sua saúde, seus hábitos e sua rotina, ele tende a se envolver mais e a enxergar sentido nas ações que o cercam.

É justamente aí que entra o papel da Pix Mídia. Sabemos que os profissionais de Comunicação Interna e RH já lidam com inúmeras demandas operacionais no dia a dia. Por isso, soluções como o ImidiaTV e o ImidiaApp foram desenvolvidas para otimizar o disparo de informações, automatizar campanhas e integrar canais, permitindo que a mensagem certa chegue às pessoas certas, no momento certo.

Com a tecnologia a favor da comunicação interna, ações como o Novembro Azul, campanhas sobre autocuidado e a saúde masculina ganham alcance, frequência e engajamento, tudo isso sem sobrecarregar quem está por trás da operação.

Mais do que uma campanha, o resultado é uma cultura de cuidado contínuo, que aproxima, educa e fortalece o ambiente de trabalho como um espaço saudável, humano e conectado.