A HPB, conhecida simplesmente como aumento da próstata, é uma realidade comum para muitos homens e que pode gerar grande desconforto, impactando sua qualidade de vida de diversas formas. Mas saiba que existe tratamento para a hiperplasia prostática.
Embora seja um processo natural do envelhecimento, os sintomas associados à HPB podem ser bastante desafiadores, e sua progressão sem o devido cuidado pode levar a complicações que afetam ainda mais o bem-estar.
Acreditamos firmemente que o conhecimento é a chave para um tratamento bem-sucedido e para que você possa viver plenamente, superando os desafios que o aumento da próstata possa apresentar, e por isso reunimos nesta página todas as informações mais importantes para o tratamento dessa condição.
Reconhecer os sinais precoces e buscar uma avaliação especializada são passos cruciais. Ao agir proativamente, é possível não apenas controlar a progressão dos sintomas, mas também explorar opções menos invasivas e evitar procedimentos mais complexos no futuro.
Convidamos você a continuar navegando pelas próximas seções, onde detalharemos cada aspecto da hiperplasia prostática e apresentaremos como o Dr. Marco está preparado para ajudá-lo a encontrar a melhor solução para o seu caso.
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O que é Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)?
Com o passar dos anos, é comum que essa glândula comece a crescer, um processo que chamamos de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Trata-se de um aumento não canceroso da próstata, distinto do câncer de próstata, que é uma preocupação frequente entre os homens.
O crescimento da próstata pode, gradualmente, comprimir a uretra, dificultando o fluxo urinário. Essa compressão é o que leva aos sintomas que muitos homens experimentam, como a dificuldade para urinar, a necessidade de ir ao banheiro com mais frequência ou até mesmo a sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
A quem afeta e com que frequência?
É importante ressaltar que, embora a HPB seja quase universal em termos histológicos (presença de células aumentadas), nem todos os homens desenvolverão sintomas clinicamente significativos.
Cerca de 50% dos homens já possuem evidências histológicas de HPB aos 50 anos de idade, e essa taxa pode atingir entre 80% e 90% dos homens acima dos 70 a 80 anos. Clinicamente, os sintomas urinários atribuíveis à HPB são observados em aproximadamente 70% dos homens na faixa dos 60 a 69 anos e em mais de 80% daqueles com 70 anos ou mais.
Esse cenário reforça a importância de um acompanhamento urológico regular à medida que o homem envelhece, permitindo a detecção precoce e o tratamento adequado da condição.
O que faz a próstata aumentar?
A próstata precisa da di-hidrotestosterona (DHT), um derivado da testosterona, para crescer. Contudo, essa não é a única peça do quebra-cabeça.
Além dos fatores hormonais e da idade, outros elementos contribuem para o desenvolvimento da hiperplasia prostática:
Histórico familiar:

Estilo de vida:

Inflamação crônica:

Etnia e geografia:


Sintomas da Hiperplasia Prostática: Quando procurar um urologista
Estes sintomas podem ser obstrutivos (dificultam o esvaziamento da bexiga) ou irritativos (relacionados ao armazenamento da urina).
Muitos homens experimentam uma combinação de ambos, e a percepção desses sinais é o primeiro e mais importante passo para buscar ajuda especializada. É crucial entender que, embora comuns, esses sintomas de hiperplasia prostática benigna não devem ser ignorados.
A intensidade dos sintomas também nem sempre se correlaciona diretamente com o tamanho da próstata. Uma próstata relativamente pequena pode, dependendo de sua configuração interna (como a proeminência de um lobo médio), causar uma obstrução significativa.
Por outro lado, próstatas volumosas podem gerar poucos sintomas em alguns indivíduos. Por isso, a avaliação clínica individualizada é fundamental para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz, garantindo que o incômodo não afete sua qualidade de vida.
Sintomas de armazenamento
- Polaciúria: Refere-se ao aumento da frequência miccional durante o dia. O homem sente a necessidade de urinar muitas vezes em curtos intervalos, mesmo que o volume de urina seja pequeno, impactando atividades diárias e profissionais.
- Noctúria: É a necessidade de acordar uma ou mais vezes durante a noite para urinar. Este sintoma pode fragmentar o sono, levando à fadiga diurna, irritabilidade e diminuição da produtividade.
- Urgência miccional: Caracteriza-se por um desejo súbito e inadiável de urinar, difícil de ser postergado. Pode ser acompanhada de medo de perda involuntária de urina, gerando ansiedade e restrição de atividades sociais.
- Incontinência de urgência: Em casos mais avançados, pode ocorrer a perda involuntária de urina imediatamente após a sensação de urgência, resultando em constrangimento e comprometimento da autoconfiança.
Sintomas de esvaziamento
- Jato urinário fraco e fino: O fluxo de urina perde a força e a espessura habituais. O homem percebe que o jato não é mais o mesmo de antes, exigindo mais tempo para esvaziar a bexiga.
- Hesitação miccional: É a dificuldade para iniciar a micção, mesmo com a bexiga cheia. O paciente precisa fazer força ou esperar um tempo prolongado até que o fluxo comece, o que pode ser particularmente constrangedor em locais públicos.
- Necessidade de fazer força/pressionar para urinar: Para conseguir esvaziar a bexiga, o indivíduo precisa contrair os músculos abdominais ou fazer esforço, o que não é natural para uma micção saudável e pode levar a outras complicações.
- Fluxo intermitente: O jato de urina não é contínuo, parando e recomeçando várias vezes durante a micção, prolongando o tempo gasto no banheiro e gerando frustração.
Sintomas pós-miccionais
- Gotejamento terminal: Após a micção parecer ter terminado, a urina continua a gotejar involuntariamente, sujando a roupa íntima. Este é um sintoma comum que causa grande desconforto e constrangimento.
- Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga: Mesmo após urinar, o homem sente que ainda há urina na bexiga, gerando um desejo constante de retornar ao banheiro e afetando a sensação de alívio pós-miccional.
Como é feito o diagnóstico da Hiperplasia Prostática?
Não se trata apenas de identificar um aumento da próstata, mas de compreender a sua natureza, descartar outras condições com sintomas semelhantes e avaliar o impacto real na vida do indivíduo.
Nosso processo diagnóstico é abrangente e cuidadosamente planejado, combinando a escuta atenta à sua história com o uso de tecnologias e exames avançados.
Essa abordagem completa visa não só confirmar a HPB, mas também estratificar sua gravidade e identificar possíveis complicações.
Consulta inicial e histórico clínico
Durante a consulta inicial, o Dr. Marco fará uma anamnese completa, abordando seus hábitos de vida, histórico médico, uso de medicamentos e, claro, a natureza dos seus sintomas urinários. Esta etapa é essencial para entender a jornada do paciente e o impacto da condição em seu dia a dia.
Para quantificar a intensidade dos sintomas e avaliar seu impacto na qualidade de vida, frequentemente utilizamos questionários padronizados, como o IPSS (International Prostate Symptom Score). Este questionário, composto por sete perguntas sobre os sintomas urinários e uma sobre a qualidade de vida, pontua a severidade de leve a grave.
É uma ferramenta valiosa para monitorar a progressão da doença e a resposta ao tratamento ao longo do tempo, funcionando como um guia objetivo.
Toque retal e PSA
O toque retal, apesar de gerar alguma apreensão, é rápido e indolor, permitindo ao médico avaliar o tamanho, a forma e a consistência da próstata. Na HPB típica, a próstata geralmente se apresenta aumentada de forma difusa, elástica e com contornos regulares, sem a presença de nódulos endurecidos que poderiam sugerir um câncer.
Já o PSA é um exame de sangue que, embora seja um importante marcador para o rastreamento do câncer de próstata, também pode estar elevado na HPB devido ao aumento do volume glandular.
É importante desmistificar que um PSA elevado significa necessariamente câncer; ele apenas indica a necessidade de uma investigação mais aprofundada. O Dr. Marco interpretará o resultado do PSA em conjunto com o toque retal e outros fatores de risco, como histórico familiar e idade, para decidir sobre os próximos passos.
Níveis muito altos de PSA ou que aumentam rapidamente, independentemente do volume prostático, merecem atenção especial.
Como diferenciar HPB e câncer?
Característica | Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) | Câncer de Próstata |
---|---|---|
Natureza | Crescimento benigno (não canceroso) das células da próstata. | Crescimento maligno (canceroso) de células na próstata. |
Local de Origem | Geralmente se desenvolve na zona de transição (central) da próstata, ao redor da uretra. | Mais comumente surge na zona periférica (externa) da próstata. |
Impacto Urinário | Comprime a uretra, causando sintomas urinários obstrutivos e irritativos. | Pode não causar sintomas urinários até estágios avançados, a menos que cresça muito ou se espalhe. |
Toque Retal | Próstata geralmente aumentada, elástica, lisa e simétrica. | Pode apresentar nódulos duros, áreas endurecidas ou assimetrias. |
PSA | Pode estar elevado proporcionalmente ao volume da próstata; aumento lento ao longo do tempo. | Frequentemente elevado; aumento rápido ou muito significativo pode indicar câncer. |
Risco de Câncer | A HPB NÃO aumenta o risco de desenvolver câncer de próstata. São condições distintas. | É a doença maligna mais comum em homens, mas não é causada pela HPB. |
Quais são as opções de tratamento para Hiperplasia Prostática?
A medicina moderna oferece uma gama de abordagens, que vão desde a observação cuidadosa até procedimentos cirúrgicos avançados, cada uma com suas particularidades, benefícios e considerações. Nossa prioridade é encontrar a solução que melhor se adapte ao seu perfil, visando não apenas o alívio dos sintomas, mas a melhora duradoura de sua qualidade de vida.
A escolha do tratamento ideal é um processo individualizado, que leva em conta diversos fatores: a intensidade dos seus sintomas, o tamanho da sua próstata, a presença de complicações, suas comorbidades e, principalmente, suas preferências pessoais, incluindo a importância da preservação da função sexual.
Monitoramento (vigilância ativa)
Esta estratégia envolve a educação do paciente, a adoção de medidas comportamentais e avaliações periódicas para acompanhar a evolução dos sintomas. É uma opção válida, pois muitos pacientes com HPB leve a moderada permanecem estáveis por longos períodos sem necessidade de intervenção medicamentosa ou cirúrgica imediata.
As medidas gerais e comportamentais são pilares importantes, mesmo para aqueles que futuramente necessitem de tratamento ativo. Elas incluem:
- Reeducação miccional: Urinar em intervalos regulares, evitando postergar a micção e utilizando a técnica de double voiding para melhor esvaziamento.
- Restrição de líquidos à noite: Reduzir a ingestão de líquidos no período noturno ajuda a minimizar a noctúria.
- Evitar bebidas irritativas: Substâncias como cafeína e álcool podem agravar os sintomas urinários e devem ser limitadas.
Adicionalmente, recomenda-se a revisão de medicamentos que possam agravar os sintomas, o tratamento da constipação, a perda de peso e a prática de exercícios físicos regulares, que podem atenuar a progressão dos sintomas e melhorar o tônus vesical.
Tratamento medicamentoso
- Bloqueadores dos Receptores Alfa-1 Adrenérgicos (Alfabloqueadores): Considerados a terapia de primeira linha devido à sua ação rápida. Relaxam a musculatura lisa da próstata e do colo da bexiga, reduzindo a resistência ao fluxo urinário. Aliviam sintomas, mas não diminuem o volume da próstata nem previnem a progressão da doença a longo prazo.
- Inibidores da 5-Alfa-Redutase (5-ARIs): Bloqueiam a conversão de testosterona em di-hidrotestosterona (DHT). Com isso, reduzem os níveis de DHT na próstata e promovem diminuição do volume da glândula.
- Terapia Combinada: Indicada em pacientes com próstatas maiores (>40 mL) e sintomas mais severos. Associa um alfabloqueador (alívio sintomático rápido) com um 5-ARI (redução de volume prostático e prevenção da progressão da doença).
- Inibidores da Fosfodiesterase-5 (Tadalafila 5mg): Aprovada para o tratamento da HPB em dose diária. Relaxa a musculatura lisa do trato urinário, melhora a perfusão e é especialmente útil em homens que também apresentam disfunção erétil.
- Antimuscarínicos e Betagonistas: Usados para sintomas irritativos persistentes (urgência, frequência urinária) mesmo após alfabloqueadores. Relaxam a bexiga hiperativa, mas exigem monitoramento devido ao risco de retenção urinária.
Procedimentos minimamente invasivos
São indicadas para pacientes com sintomas moderados a graves que buscam uma solução mais duradoura que os medicamentos, mas com menor invasividade e menor risco de efeitos colaterais permanentes (especialmente na função sexual) comparado às cirurgias tradicionais.
Geralmente são realizadas de forma ambulatorial ou com internação curta, sob anestesia local, regional ou sedação. O Dr. Marco Nunes é especialista nesses tipos de procedimentos:
Este procedimento inovador injeta pequenas quantidades de vapor d’água aquecido diretamente no tecido prostático.
O vapor destrói as células hiperplásicas, que são então reabsorvidas pelo organismo ao longo das semanas, reduzindo o volume da próstata e aliviando a compressão da uretra.
O Rezum® tem mostrado melhora significativa dos sintomas e do fluxo, com a grande vantagem de preservar a função sexual e erétil, sendo uma opção atrativa para homens preocupados com a ejaculação retrógrada.
Uma tecnologia de ponta que utiliza um jato de água de alta pressão para remover precisamente o tecido prostático obstrutivo.
Guiado por ultrassom e controlado roboticamente, o AquaBeam® permite uma ressecção não térmica, minimizando danos a estruturas circundantes. Estudos demonstram eficácia comparável à cirurgia padrão (TURP) com a vantagem notável de uma taxa significativamente menor de ejaculação retrógrada, tornando-o uma excelente escolha para pacientes mais jovens que desejam preservar a função ejaculatória.
Consiste na implantação de pequenos dispositivos que “levantam” e retiram os lóbulos prostáticos que estão comprimindo a uretra, abrindo o canal sem remover tecido.
É uma opção para próstatas de tamanho moderado, sem lobo médio volumoso. A principal vantagem é a preservação da função ejaculatória e uma recuperação geralmente rápida, sem necessidade de sonda prolongada.
Este método utiliza a energia do laser para vaporizar o tecido prostático obstrutivo. É conhecido por causar mínimo sangramento, sendo uma excelente opção para pacientes que utilizam anticoagulantes.
Proporciona alívio sintomático rápido, mas em alguns casos, pode haver a necessidade de retratamento no longo prazo devido ao crescimento de tecido remanescente.
Cirurgias para hiperplasia prostática
As cirurgias visam remover ou ressecar o tecido hiperplásico para desobstruir a uretra, proporcionando alívio duradouro dos sintomas.
Considerada o padrão-ouro tradicional para próstatas de tamanho moderado (30-80 gramas), a TURP é realizada via uretra, sem cortes externos. Proporciona um alívio sintomático drástico e duradouro, com alta taxa de satisfação.
Esta técnica utiliza lasers de alta potência para “enuclear” (remover completamente) o adenoma prostático, de forma semelhante a uma prostatectomia aberta, mas realizada por via transuretral.
É a opção preferencial para próstatas muito grandes (>80-100 gramas), evitando a necessidade de cirurgia aberta. O HoLEP oferece resultados funcionais excelentes, com menos sangramento e menor taxa de reintervenção a longo prazo em comparação com a TURP.
Uma evolução da prostatectomia subtotal aberta, realizada por pequenas incisões com o auxílio de robôs ou por videolaparoscopia.
A cirurgia robótica da próstata permite a remoção do adenoma prostático em próstatas gigantes (>100 gramas) com menor sangramento, menor tempo de internação e recuperação mais rápida do que a cirurgia aberta convencional.
Para próstatas pequenas (<30 cc) que causam obstrução significativa, especialmente no colo vesical, a TUIP pode ser uma alternativa. Consiste em uma ou duas incisões longitudinais no colo da bexiga e na próstata para aliviar a compressão.
É menos invasiva que a TURP e apresenta menor risco de ejaculação retrógrada, embora não seja adequada para próstatas de maior volume.
O Dr. Marco Nunes e sua equipe estão preparados para discutir cada uma dessas opções, garantindo que você se sinta seguro e bem informado em cada etapa do processo, com um cirurgião especialista em cirurgia robótica da próstata.
Complicações da Hiperplasia Prostática não tratada
O que começa como um leve desconforto pode evoluir para complicações sérias, afetando o sistema urinário e, em casos mais avançados, até mesmo os rins.
A próstata aumentada, ao obstruir cronicamente o fluxo urinário, impõe um esforço excessivo à bexiga. Com o tempo, essa sobrecarga pode levar a alterações funcionais e estruturais tanto na bexiga quanto em outras partes do trato urinário.
Essas complicações não apenas agravam os sintomas existentes, mas também podem desencadear novos problemas de saúde que exigirão tratamentos mais complexos e, por vezes, de urgência.
Riscos urológicos
- Retenção urinária aguda (RUA): Incapacidade súbita de urinar, com dor e distensão vesical. Exige cateterismo imediato.
- Infecções urinárias de repetição: Resíduo pós-miccional favorece bactérias, elevando risco de cistites e pielonefrites.
- Cálculos vesicais: Urina estagnada facilita formação de pedras, com dor, hematúria e mais infecções.
- Divertículos vesicais: Bolsas na parede da bexiga dificultam o esvaziamento e aumentam infecções e cálculos.
- Hematúria: Sangue na urina por esforço miccional/fragilidade vascular da próstata aumentada.
Complicações renais
- Hidronefrose: Pressão retrógrada dilata ureteres e rins, podendo comprometer a função.
- Insuficiência renal obstrutiva: Hidronefrose prolongada lesa o parênquima renal; em casos graves, pode exigir diálise/transplante.
Impacto na qualidade de vida
- Sono e produtividade: Noctúria fragmenta o sono, gera fadiga, irritabilidade e queda de desempenho.
- Ansiedade social: Urgência/frequência levam à busca constante por banheiros, restrição de atividades e isolamento.
- Autoestima e sexualidade: Sintomas e efeitos de tratamento podem afetar intimidade e autoconfiança.
Por que escolher o Dr. Marco Nunes para o Tratamento da HPB?
O Dr. Marco Nunes, urologista particular, construiu sua trajetória na medicina com foco na urologia, especialidade que escolheu pela possibilidade de aliar técnica, inovação e impacto direto na saúde e na qualidade de vida dos pacientes.
Formado em medicina e com residência médica pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina, seguiu aprofundando sua carreira acadêmica e profissional, conquistando o título de doutor na disciplina de urologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Com atuação clínica e cirúrgica, especializou-se em cirurgia robótica da próstata e técnicas minimamente invasivas aplicadas à urologia no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, onde integra o Centro Especializado em Urologia e Cirurgia Robótica. É membro da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), entidade que representa e certifica os urologistas no país e na qual obteve, em 2010, seu título oficial de especialista — reconhecimento que valida seu compromisso com a excelência técnica e a constante atualização científica.
Ao longo dos anos, consolidou sua atuação no diagnóstico e no tratamento de doenças urológicas que envolvem próstata, rins, bexiga e trato urinário, além de realizar procedimentos de alta complexidade, como cirurgia robótica da próstata, nefrectomia e tratamento cirúrgico de cálculos renais. Seu trabalho é guiado pela busca de soluções seguras, eficientes e alinhadas às necessidades individuais de cada paciente.

Por que os pacientes escolhem o Dr. Marco?
Quem passa por aqui sabe que cada atendimento é feito com atenção, profissionalismo e compromisso com a saúde. Veja como foram as experiências de quem já confiou no trabalho do Dr. Marco:
“Um excelente profissional. Além de competente, ético, dedicado e carinhoso, é comprometido com o bem-estar do paciente. Sou testemunha disso e eternamente grata a você!”
“Você é e foi um grande médico para mim e meu caso. Foi de uma generosidade, prontidão a qualquer momento e competência ímpares comigo! Às vezes eu desanimava, mas você mostrava o bom que a vida me reservaria, afinal sobrevivi! É de médicos assim que o mundo precisa. Nunca mude! Parabéns por representar tudo isto a uma paciente!”
“A abordagem calma e profissional do Dr. Marco me deixou confortável desde a primeira consulta. Ele explicou tudo detalhadamente e respondeu a todas as minhas perguntas com paciência. Sua competência e empatia são evidentes, e estou muito grato por sua ajuda no meu tratamento urológico.”
Perguntas Frequentes sobre Hiperplasia Prostática
Quem tem hiperplasia pode ter relação?
Sim, ter hiperplasia prostática benigna não impede que o homem tenha relações sexuais. A HPB é uma condição que afeta primariamente o sistema urinário, causando sintomas relacionados à micção.
No entanto, os sintomas urinários incômodos, como a urgência e a frequência, podem, indiretamente, diminuir o desejo ou a performance sexual devido ao desconforto ou ansiedade.
Hiperplasia prostática benigna causa impotência?
Não, a hiperplasia prostática benigna (HPB) por si só não causa disfunção erétil, popularmente conhecida como impotência. A ereção é um processo vascular e neurológico complexo, e embora a HPB e a disfunção erétil sejam comuns em homens mais velhos, elas são condições distintas.
Contudo, alguns medicamentos usados no tratamento para hiperplasia prostática, como os inibidores da 5-alfa-redutase (finasterida, dutasterida), podem, em uma pequena porcentagem de homens, causar uma leve diminuição da libido ou da função erétil.
É crucial discutir esses possíveis efeitos colaterais com seu médico, pois muitas vezes a disfunção erétil está mais relacionada a outros fatores, como doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade ou estresse.
Quem tem HPB sente dor?
Geralmente, a hiperplasia prostática benigna não causa dor diretamente na próstata. Os sintomas da HPB estão mais relacionados à dificuldade de urinar, como jato fraco, frequência urinária aumentada ou sensação de esvaziamento incompleto.
Se o paciente com HPB sente dor, ela pode estar associada a complicações da condição, como infecções urinárias (que podem causar dor pélvica ou ao urinar), pedras na bexiga (com dor no baixo ventre ou sangramento), ou a outras condições que podem afetar a próstata, como a prostatite (inflamação da próstata) ou, em casos mais raros e avançados, o câncer de próstata com metástases ósseas.
O que faz a próstata inchar?
O termo “inchar” é popularmente usado para se referir ao crescimento da próstata na hiperplasia prostática. Este crescimento é impulsionado principalmente por dois fatores: o envelhecimento e a presença de hormônios masculinos, em especial a di-hidrotestosterona (DHT), um derivado da testosterona.
Além disso, a genética (histórico familiar), o estilo de vida (como obesidade, síndrome metabólica e uma dieta rica em gorduras saturadas) e processos inflamatórios crônicos na próstata também contribuem para o seu aumento de volume ao longo do tempo. É um processo gradual que faz parte da vida de muitos homens.
A HPB aumenta o risco de câncer?
Não, essa é uma das maiores e mais importantes desmistificações sobre a condição: a hiperplasia prostática benigna (HPB) não aumenta o risco de desenvolver câncer de próstata. São duas condições completamente diferentes.
A HPB é um crescimento benigno (não canceroso) que ocorre principalmente na parte central da próstata, comprimindo a uretra. Já o câncer de próstata é uma condição maligna que geralmente se origina na parte periférica da glândula. Ambas são comuns em homens idosos e podem coexistir, mas uma não é causa ou fator de risco para a outra.
Posso ter filhos se tiver HPB?
A hiperplasia prostática benigna afeta predominantemente homens mais velhos, tipicamente em idades em que a maioria já concluiu o planejamento familiar. Portanto, para a grande maioria dos pacientes com HPB, a fertilidade não é uma preocupação. No entanto, alguns tratamentos para HPB podem afetar a ejaculação.
Medicamentos como os alfa-bloqueadores podem causar ejaculação retrógrada (o sêmen vai para a bexiga em vez de ser expelido), e procedimentos cirúrgicos como a RTU de próstata (TURP) ou HoLEP também têm alta incidência de ejaculação retrógrada. Embora isso não afete a capacidade de ter ereções ou a sensação de orgasmo, pode impactar a fertilidade. Para homens mais jovens com HPB que ainda desejam ter filhos, existem opções de tratamento para hiperplasia prostática, incluindo as minimamente invasivas, que preservam a ejaculação.
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