Hoje, estima-se que um a cada dez brasileiros têm algum tipo de doença renal crônica. Por isso, embora pouco conhecida, a nefrectomia é um procedimento bastante comum. Basicamente, consiste em uma cirurgia para a retirada do rim. Além de ser indicada para pacientes com perda da função renal, também é realizada em casos de câncer renal ou transplante de órgão. Então, continue lendo e descubra tudo sobre a cirurgia de nefrectomia: o que é, quando realizar e os principais tipos do procedimento!
Nefrectomia: o que é?
A saber, a nefrectomia é uma cirurgia realizada para remoção do rim. Aliás, ela pode ser feita de forma parcial ou total, dependendo da situação clínica de cada paciente. Sobretudo, a nefrectomia é indicada em casos de:
- Mau funcionamento do rim: devido a lesões, infecções ou outras doenças.
- Câncer renal: aqui, a cirurgia é feita com o objetivo de impedir o crescimento do tumor.
- Ou em situações de doação do órgão.
Ainda, é um procedimento que pode ser realizado de três formas:
- Aberta: o procedimento é realizado com uma incisão nas regiões laterais e posteriores do tronco.
- Laparoscopia: trata-se de uma cirurgia com pequenos cortes no abdômen, que têm como intuito mover e retirar o rim.
- Robótica: sem dúvida, é a forma mais segura para realizar a nefrectomia. Nesse caso, usa-se um robô para fazer a dissecção e retirada do órgão, sem grandes cortes ou sequelas, e com recuperação mais rápida.
Na maioria das vezes, a cirurgia é feita visando manter o rim o mais íntegro possível. Afinal, o processo de remoção pode ocasionar efeitos colaterais que afetarão o órgão.
Além disso, é importante ressaltar que a nefrectomia trata-se de um procedimento complexo. Ainda assim, ela pode ser fundamental em situações a fim de evitar que determinada doença se agrave. Por exemplo, com o intuito de prevenir que chegue à fase de câncer renal.
Tipos de Nefrectomia
Isto posto, dependendo da situação de cada paciente, a cirurgia de nefrectomia pode ser recomendada de três tipos principais: parcial, total ou radical. A seguir, veja mais informações sobre cada uma delas:
Nefrectomia parcial
A saber, a nefrectomia parcial consiste na remoção apenas da parte do rim afetada pela doença. Entretanto, dependendo da localização do tumor, podem ser feitas várias incisões.
Atualmente, esse tipo de cirurgia é a técnica preferida pela maioria dos cirurgiões a fim de tratar pacientes com câncer renal em estágio inicial. Geralmente, a nefrectomia parcial é realizada para remover tumores entre 4 e 7 cm de diâmetro.
Em contrapartida, vale destacar que as cirurgias de nefrectomia parcial normalmente não são realizadas em casos de:
- Tumores muito grandes;
- Presença de vários tumores no mesmo rim;
- Ou quando a doença se disseminou para os gânglios linfáticos ou outros órgãos.
Nefrectomia total
Assim como o próprio nome indica, a nefrectomia total remove o rim em sua totalidade. Normalmente, é feita de acordo com a quantidade e localização dos tecidos cancerígenos. Sobretudo, esse procedimento é indicado para pacientes que possuem tumores grandes presentes no órgão. Afinal de contas, essa situação exige que o rim seja retirado completamente, para evitar que a doença se agrave ou atinja outros órgãos.
Nefrectomia radical
Por fim, durante a nefrectomia radical é removido não apenas o rim, mas também a glândula adrenal e o tecido adiposo ao redor do órgão. Portanto, é um procedimento mais complexo, tanto para o paciente quanto para o cirurgião. Além de serem feitas incisões em várias partes do corpo, como no abdômen ou no tronco, são removidos tecidos e vasos ao redor do rim.
Nefrectomia: como é o procedimento?
Assim como nas demais intervenções cirúrgicas, antes de realizar a nefrectomia o paciente precisa passar por uma avaliação médica. Afinal, esse procedimento faz parte do tratamento de diferentes patologias. Também, é nessa hora que o paciente será orientado pelo profissional sobre o tipo de cirurgia que será realizada: parcial, total ou radical.
Inclusive, geralmente o profissional indicará a suspensão da ingestão de medicamentos. Assim como, do consumo de alimentos e bebidas algumas horas antes do procedimento.
Além disso, é importante ressaltar que a nefrectomia pode ser realizada com anestesia local ou geral. Isso dependerá do tamanho e complexidade do procedimento para a remoção do órgão.
Nefrectomia: como é o pós-operatório?
Normalmente, o pós-operatório da cirurgia de nefrectomia é tranquilo. Porém, o paciente poderá ficar internado por até sete dias. Nesse período, a equipe médica realizará o acompanhamento clínico e da evolução do paciente. Por exemplo, serão observados a pressão arterial e o equilíbrio de eletrólitos e fluidos. Ou seja, será verificada a funcionalidade completa do rim.
Também vale lembrar que o paciente precisará utilizar um cateter urinário, mesmo que por um curto período de tempo. Nesse sentido, é normal sentir dormência e desconforto na área operada. Por isso, normalmente os cirurgiões recomendam analgésicos para diminuir a dor.
Aliás, esse desconforto pode ser causado por ações simples, como respirar profundamente. Por isso, realizar fisioterapia pode ser fundamental no período pós-operatório. Geralmente, depois de cerca de 6 semanas o paciente pode retornar às atividades da rotina normalmente.
Dúvidas frequentes sobre a Nefrectomia
Diante da complexidade da cirurgia, é comum que muitos pacientes tenham dúvidas sobre o procedimento. Portanto, separamos as principais objeções que recebemos aqui no consultório: confira quais são:
“Qual é a duração da nefrectomia?”
No geral, a duração da cirurgia depende de muitas variáveis. Por exemplo, é preciso considerar o tipo de cirurgia e o tamanho do tumor a ser retirado. Entretanto, é um procedimento que dura em média de 1 a 2 horas. Portanto, é uma cirurgia relativamente rápida.
“Como se preparar para a cirurgia?”
A saber, a preparação para a cirurgia deve ser orientada pelo médico. Assim como dito anteriormente, ele será o responsável por suspender (ou não) o uso de medicamentos, assim como de bebidas e alimentos durante o período anterior ao procedimento.
“Existem complicações para esse procedimento?”
Assim como acontece com outras cirurgias, a nefrectomia pode apresentar riscos de complicações ou sequelas. Por exemplo:
- Lesões em outros órgãos perto do rim;
- Formação de hérnia no local da incisão;
- Perda de sangue;
- Reação alérgica à anestesia e outros medicamentos;
- Formação de trombos.
Portanto, é extremamente importante realizar a nefrectomia com um médico especialista na área. Não apenas para garantir o sucesso do tratamento, mas também para evitar riscos e complicações. Por isso, o mais indicado é que a nefrectomia seja feita com um urologista, pois esse profissional tem conhecimento e experiência para realizar a cirurgia com segurança e destreza.
Conte com o Dr. Marco Nunes para realizar a cirurgia de nefrectomia!
Assim como você percebeu, contar com um profissional experiente é essencial para o sucesso da cirurgia de nefrectomia. Sobretudo, por se tratar de um procedimento complexo.
A saber, o Dr. Marco Nunes é membro da Sociedade Brasileira de Urologia. Além de atuar há mais de 10 anos como médico urologista, hoje é referência em cirurgia robótica e minimamente invasiva, atendendo nos principais hospitais do Brasil. Dentre as suas especialidades, está a nefrectomia. Portanto, ele é o profissional mais indicado para fazer o procedimento com segurança e êxito.
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