A fimose é uma condição comum, principalmente em bebês e crianças não circuncidadas. Nesses casos a glande, a cabeça do pênis, ainda é ligada ao prepúcio. Por isso, é natural que pais e mães se preocupem e busquem compreender melhor a fimose: o que é essa patologia, como preveni-la, identificá-la e tratá-la.
Se esse é o seu caso, esse conteúdo vai ajudar! Aqui explicaremos melhor o que é a Fimose, quais os sintomas dessa patologia, os possíveis tratamentos caso a doença apareça e possíveis causas a se atentar. Continue conosco!
O que é Fimose?
A fimose consiste na impossibilidade de retrair o prepúcio do pênis devido a complicações de saúde. A incapacidade de retração do prepúcio pode ser total ou parcial. A saber, essa condição não é incomum, mas pode levar a maiores problemas caso não tratada.
Por exemplo, se não receber o tratamento adequado, a fimose pode causa inflamação da glande e prepúcio e dificuldade de higienização. Além disso, caso ocorra em homens em idade adulta, pode causar também dificuldades na vida sexual.
Embora em muitos casos o prepúcio se solte sozinho, muitas vezes há a necessidade de intervenção médica. No entanto, não há uma idade fixa em que isso ocorre, e o ideal é que não haja dificuldade para retrair o prepúcio aproximadamente aos 17 anos.
Seja como for, é importante buscar acompanhamento de um médico especialista em todo caso. Afinal, a melhoria sem intervenção médica não ocorre com tanta frequência e, caso a doença não seja tratada, pode levar a outros sintomas piores.
Tipos e Graus
A saber, a fimose é classificada em dois tipos. Nesse sentido, a classificação é feita com base nos sintomas da doença e em suas características.
Tipos de Fimose
Fimose fisiológica:
É o tipo mais comum da doença e acomete a maioria dos recém-nascidos. A fimose fisiológica consiste na ocorrência de aderências nas camadas internas da pele do pênis, que causa a dificuldade na retração completa do prepúcio. Na maior parte dos casos, essa complicação se resolve sem precisar de intervenção de um médico.
Fimose patológica:
A fimose patológica é menos comum, pode acometer qualquer idade e requer tratamento médico. Esse tipo da doença pode causar outros problemas, como dificuldade de higienização, dificuldade na vida sexual e infecção urinária.
Fimose feminina:
A fimose feminina é um tipo mais raro da doença, que pode ocorrer principalmente em meninas de até três anos de idade. A saber, consiste no impedimento da abertura vaginal causada pela aderência dos lábios vaginais.
Graus de Fimose
Os tipos de fimose masculina variam de 1 a 5. Essa variação ocorre conforme o nível de retração do prepúcio.
Assim, consideramos de Grau 1 a fimose com retração total do prepúcio, mas sem exposição total da base da glande. Por outro lado, o Grau 5 consiste no nível mais grave, em que não é possível qualquer retração do prepúcio ou exposição da glande.
Embora o grau ilustre, em muitos casos, a gravidade da fimose, ele nem sempre interfere no tipo de tratamento. Afinal, também são analisados outros fatores em conjunto, tais como:
- idade.
- sintomas;
- fatores genéticos;
- histórico de outras patologias.
Agora, compreendido o conceito de fimose e a existência de diferentes tipos e graus, é hora de entender os sintomas dessa patologia. Vamos lá!
Quais os sintomas da fimose?
Conforme explicamos, nem sempre a fimose apresenta sintomas. Mas, apesar disso, há alguns fatores aos quais você pode se atentar para casos mais leves. Por exemplo:
- vermelhidão na região da glande;
- inchaço na região da glande;
- dor ou incômodo na glande;
- incapacidade de exposição da glande;
- sangramento;
- mau cheiro;
- dor ou desconforto durante atividades sexuais;
- acúmulo de fluido espesso na glande;
- coceira.
Já em casos mais graves, alguns sintomas podem ser o fluxo anormal da urina, porque a fimose pode causar impedimento ao esvaziar a bexiga.
Seja como for, é importante consultar um médico urologista para diagnosticar a doença e então determinar o melhor tratamento.
Quais as possíveis causas da fimose?
A fimose muitas vezes pode ocorrer sem causa aparente. No entanto, uma causa frequente e que pode ser evitada é a má higienização do pênis, em especial da região do prepúcio.
Além disso, outras possíveis causas são:
- balanite ou balanopostite;
- eczemas;
- manuseio repetido do prepúcio;
- psoríase;
- outras doenças de pele;
- infecção do prepúcio;
- infecções locais penianas;
- outros quadros que levem à inflamação da glande ou da região peniana;
- infecções repetidas do trato urinário;
- trauma do prepúcio.
Opções de tratamento
Após diagnosticada a fimose, o médico urologista determinará exames para identificar a gravidade. Então, o tratamento será definido conforme o histórico genético, a idade do paciente e outras eventuais patologias presentes.
Ademais, as opções de tratamento também variam amplamente conforme o grau da doença. Por exemplo, dentre os principais tratamentos, podemos citar:
Cremes e pomadas
Em casos mais leves, o médico pode receitar pomadas e cremes, que também são uma opção adotada quando há um quadro de balanite.
Cremes antifúngicos e antibióticos
Cremes antifúngicos e antibióticos podem ser receitados e necessários caso a fimose envolva infecção fúngica ou bacteriana.
Higienização
A higienização do pênis não é apenas uma opção de tratamento, também é uma forma de prevenção. Afinal, a má higienização pode ser um fator causador da fimose. Mas, em relação aos tratamentos, a higienização diária do pênis com água morna pode ajudar.
Cirurgia de circuncisão
Ao contrário do que se acredita, a cirurgia de circuncisão não é feita apenas por motivos religiosos. Além disso, esse tratamento cirúrgico é a solução em casos mais graves e avançados de fimose.
A saber, cirurgia de circuncisão é um procedimento que consiste na remoção de parte ou de todo o prepúcio. Por isso, caso a glande peniana não possa ser exposta ou quando sua exposição leve a outros problemas, a cirurgia pode ser a solução.
Por fim, ela é recomendada, ainda, no caso de quadros de balanopostite ou de parafimose.
Quando procurar um médico?
Agora você entende melhor a fimose: o que é essa doença e algumas das possíveis causas e opções de tratamento.
Embora seja uma condição de graus e tipos variáveis, sempre é necessário consultar um médico especialista para garantir o melhor e mais seguro diagnóstico da doença. Assim, aumentam as chances de tratamentos menos invasivos e agressivos.
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