Cirurgia de Vasectomia
A decisão de realizar uma cirurgia de vasectomia envolve responsabilidade, planejamento e, acima de tudo, o desejo consciente de não ter mais filhos.

Apesar de ainda cercada por tabus e dúvidas, a vasectomia é um dos métodos contraceptivos mais seguros e eficazes disponíveis atualmente.
Entre 2008 e 2017, o número de vasectomias realizadas no Brasil mais que dobrou — um dado que reflete uma mudança importante na forma como muitos homens enxergam seu papel no planejamento familiar. Cada vez mais pacientes buscam esse procedimento como uma escolha definitiva, consciente e alinhada ao momento de vida.
Mesmo assim, é comum que surjam inseguranças: será que dói? Prejudica a vida sexual? É reversível? A ideia desta página é justamente esclarecer essas e outras dúvidas. Aqui, você vai entender o que é a cirurgia de vasectomia, como ela é feita, quais são os cuidados após o procedimento e por que ela não interfere na libido nem na masculinidade.
O Dr. Marco Nunes é especialista em cirurgia minimamente invasiva e oferece um atendimento completo, com acolhimento, discrição e técnica moderna. Se você está considerando essa possibilidade, siga a leitura e tome sua decisão com segurança e tranquilidade.
O que é a cirurgia de vasectomia?
A vasectomia é uma cirurgia eletiva que oferece contracepção masculina permanente. De forma simples, ela consiste na interrupção dos ductos deferentes — canais responsáveis por transportar os espermatozoides dos testículos até a uretra. Com esse bloqueio, os espermatozoides deixam de estar presentes no sêmen.
É importante destacar que a vasectomia não afeta hormônios, desejo sexual, ereção nem ejaculação.
O sêmen continua sendo produzido com volume e aparência normais, mas sem conter espermatozoides. Isso significa que a virilidade e todas as funções sexuais permanecem intactas.
Ou seja, a cirurgia de vasectomia interfere apenas na fertilidade, e não na vida sexual ou nas características masculinas. A voz, os pelos, o desempenho e o desejo continuam os mesmos. O objetivo é proporcionar uma solução definitiva para homens que já têm filhos ou não desejam engravidar no futuro.
Esse é um procedimento simples, com altos índices de segurança e eficácia.
Como é feita a Cirurgia de Vasectomia?
A vasectomia é um procedimento ambulatorial, simples e rápido, realizado com anestesia local. Em geral, não há necessidade de internação, e o paciente pode retornar para casa no mesmo dia, com alta poucos minutos após o término.
Durante a cirurgia, o Dr. Marco acessa os ductos deferentes — canais que transportam os espermatozoides — por meio de pequenas incisões na pele do escroto. Em técnicas mais modernas, como a vasectomia sem bisturi (No-Scalpel), essas incisões são substituídas por microperfurações, o que torna o procedimento ainda menos invasivo.
Com os ductos expostos, eles são cuidadosamente seccionados e bloqueados — seja por amarração, cauterização ou ambos. Em alguns casos, o doutor também pode interpor um pequeno segmento de tecido entre as extremidades cortadas, reduzindo ainda mais o risco de reconexão espontânea.
Todo o processo costuma durar entre 15 e 30 minutos. O procedimento é feito com o paciente acordado, mas sem dor na região operada, graças à anestesia local. A depender da técnica utilizada, pode ser necessário apenas um ponto absorvível ou até mesmo apenas um curativo simples — sem cortes extensos, sem pontos externos e com mínimo trauma cirúrgico.


A cirurgia de vasectomia dói?
Não, a vasectomia normalmente não dói. O procedimento é realizado com anestesia local, que age em poucos segundos e deixa a região operada totalmente dormente. Ou seja, o paciente permanece acordado, mas sem sentir dor.
Durante a cirurgia, é comum sentir apenas uma leve pressão ou puxão, o que é facilmente controlado com reforço do anestésico, se necessário. O Dr. Marco mantém comunicação constante com o paciente, justamente para garantir conforto em cada etapa.
Para aqueles que sentem ansiedade maior, existe ainda a possibilidade de sedação leve — o suficiente para relaxar ou até cochilar durante o procedimento, sem a necessidade de anestesia geral.
No pós-operatório, a maioria dos homens relata apenas um desconforto leve, semelhante a uma pancada ou sensação de peso na região. É comum haver inchaço discreto ou uma leve dor local nos primeiros dias, sintomas que costumam ser bem controlados com medidas simples:
• Analgésicos comuns (como dipirona ou paracetamol);
• Compressas frias nas primeiras 48 a 72 horas;
• Cueca de suporte ou suspensório escrotal, para maior estabilidade.
A recuperação, na maioria dos casos, é rápida e tranquila. Muitos pacientes retomam atividades leves em 1 a 2 dias. Para quem realiza esforço físico intenso, recomenda-se repouso de até uma semana, conforme orientação médica.
Complicações mais sérias, como dor intensa ou prolongada, são raras. Quando acontecem, geralmente estão ligadas a inflamações leves, pequenos hematomas ou, em casos ainda mais incomuns, à chamada síndrome da dor pós-vasectomia — uma condição que pode ser tratada, mas que afeta uma porcentagem muito pequena dos pacientes.
O mais importante é seguir as recomendações após a cirurgia e manter o acompanhamento com o Dr. Marco. A maioria dos homens se surpreende positivamente com a experiência, relatando que o desconforto foi menor do que esperavam, e muitos chegam a comparar com a picada de um exame de sangue.
Quem pode fazer a Cirurgia de Vasectomia?
No Brasil, a vasectomia é um direito garantido dentro das políticas públicas de planejamento familiar. No entanto, a lei estabelece alguns critérios para que a decisão seja tomada com segurança e consciência.
De acordo com a legislação atual (Lei nº 14.443/2022), a cirurgia pode ser realizada por:

Homens com 21 anos ou mais, mesmo sem filhos.

Homens com pelo menos dois filhos vivos, independentemente da idade.
Além disso, existe um período obrigatório de 60 dias entre a manifestação do desejo e a realização da cirurgia. Durante esse intervalo, o paciente recebe orientações sobre o procedimento e outras opções contraceptivas reversíveis, como forma de garantir uma escolha bem refletida.
Até março de 2023, era exigida a autorização da parceira (ou parceiro) nos casos de esterilização em homens casados. Essa exigência foi retirada com a atualização da lei — o que significa que, hoje, a decisão é exclusivamente do paciente. Ainda assim, o diálogo com a parceira é sempre recomendado, principalmente quando a escolha envolve o futuro reprodutivo do casal.
Outro ponto importante é que a vasectomia só pode ser realizada em homens plenamente capazes do ponto de vista legal e civil. Após o período de reflexão e a assinatura do termo de consentimento, a cirurgia é agendada.
Como é o Pós-Operatório da Cirurgia de Vasectomia?
A recuperação após a vasectomia costuma ser rápida e tranquila — principalmente quando os cuidados pós-operatórios são seguidos corretamente. Em poucos dias, a maioria dos pacientes está apta a retomar a rotina, com conforto e segurança.
Veja a seguir os principais cuidados e orientações para esse período:
Cuidados nas primeiras 48h
Repouso relativo: Evite esforço físico, subir escadas ou ficar longos períodos em pé nas primeiras 24 a 48 horas. Ficar deitado ou sentado ajuda a prevenir inchaço e sangramentos.
Compressas frias: Aplique gelo (sempre envolto em pano) na região por 15 a 20 minutos, de 3 a 4 vezes ao dia. Isso reduz o inchaço, a dor e acelera a recuperação.
Roupas íntimas justas ou suspensório escrotal: Manter a bolsa escrotal firme ao corpo reduz o desconforto ao caminhar e evita tração nos pontos.
Uso de analgésicos: Dipirona, paracetamol ou ibuprofeno são comuns nesse período. Tomar os medicamentos nos horários corretos evita picos de dor.
Higiene local: O banho é liberado no dia seguinte, com água e sabonete neutro. A região deve ser bem seca e o curativo (se houver) trocado conforme orientação médica. Evite piscinas ou banheiras por pelo menos uma semana.
Quando retomar a rotina?
Atividades leves: Caminhadas curtas, dirigir ou voltar ao trabalho de escritório podem ser retomados após 2 a 3 dias, desde que não haja desconforto.
Esforços físicos intensos: Evite atividades como correr, pedalar, pegar peso ou praticar esportes por 7 a 14 dias — conforme avaliação.
Relações sexuais: Recomenda-se esperar cerca de 10 dias antes de voltar a ter relações ou se masturbar. A excitação e a ejaculação nos primeiros dias podem causar dor ou atrapalhar a cicatrização.
Fique atento aos sinais de alerta
Embora complicações sejam raras, procure seu médico se notar: Inchaço acentuado; Dor intensa não controlada com medicação; Vermelhidão importante, febre ou secreção no local da cirurgia.
Vantagens e Desvantagens da Cirurgia de Vasectomia
Vantagens
- Altíssima eficácia contraceptiva: A taxa de sucesso da vasectomia ultrapassa 99%. Em termos práticos, há menos de 1 gravidez para cada 1.000 casos por ano — superior à maioria dos métodos reversíveis e até mesmo à laqueadura feminina.
- Procedimento simples, seguro e ambulatorial: Realizada com anestesia local, a cirurgia dura cerca de 20 minutos, não exige internação e apresenta baixíssimos índices de complicações quando feita por profissional qualificado.
- Recuperação rápida: A maioria dos pacientes volta às atividades leves em poucos dias. Em comparação com a laqueadura, a vasectomia é menos invasiva, com recuperação mais confortável.
- Sem impacto na vida sexual: A vasectomia não interfere no desejo, na ereção nem no prazer. O sêmen continua com aparência e volume normais, e muitos homens relatam até melhora na vida sexual, pela ausência da preocupação com uma gravidez indesejada.
- Compartilha a responsabilidade contraceptiva: Permite que a parceira suspenda o uso de anticoncepcionais hormonais ou dispositivos, livrando-se de efeitos colaterais e desconfortos. Isso fortalece o compromisso do casal com o planejamento familiar.
- Melhor custo-benefício: É mais econômica a longo prazo que métodos contínuos.
Desvantagens
- Caráter definitivo: A reversão é possível, mas não garantida. Portanto, a vasectomia deve ser considerada uma decisão permanente. Homens que cogitam ter filhos no futuro devem refletir com calma antes de optar pela cirurgia.
- Não previne infecções sexualmente transmissíveis: O uso de preservativos continua essencial em relações casuais ou com sorologia desconhecida.
- Possíveis efeitos no pós-operatório: Pode haver dor leve, inchaço ou hematomas nos primeiros dias. Em geral, são sintomas temporários, controlados com analgésicos simples e repouso.
- Risco raro de dor crônica: 1% a 2% dos pacientes possam desenvolver dor testicular persistente. Embora incomum, é importante conhecer essa possibilidade. Existem tratamentos para esses casos.
- Chance mínima de falha: A taxa de insucesso gira em torno de 0,1% a 0,5%. A principal causa é a recanalização espontânea dos ductos. Por isso, é indispensável realizar o espermograma após a cirurgia para confirmar o bloqueio total.
A cirurgia de vasectomia pode falhar?
A vasectomia é um dos métodos contraceptivos mais eficazes disponíveis atualmente. Sua taxa de falha gira em torno de 0,1% a 0,15% ao ano, o que significa que, a cada 1.000 homens vasectomizados, apenas 1 ou 2 podem gerar uma gravidez — e isso, geralmente, quando o procedimento não foi acompanhado corretamente.
Para efeito de comparação:
- Pílula anticoncepcional: falha entre 2% e 8% ao ano (dependendo do uso).
- Preservativo: cerca de 14% de falha em uso típico.
- Laqueadura tubária: taxa de falha próxima de 0,5%.
Ou seja, a vasectomia é mais segura do que todos esses métodos, inclusive a laqueadura, considerada seu equivalente feminino.
Mas por que ela pode falhar?
As principais causas são:
- Recanalização espontânea dos ductos deferentes: o corpo cria novos canais microscópicos por onde os espermatozoides voltam a circular. Isso é raro (menos de 1% dos casos), mas pode acontecer, especialmente nos primeiros meses após a cirurgia.
- Presença residual de espermatozoides no sêmen: caso o paciente tenha relações desprotegidas antes do exame de controle.
Por isso, um ponto crucial:
A vasectomia só pode ser considerada eficaz após a realização do espermograma de confirmação.
Esse exame deve ser feito algumas semanas após a cirurgia, e é ele quem determina se ainda há espermatozoides presentes no ejaculado.
Até lá, é fundamental continuar utilizando outro método contraceptivo. Pular essa etapa aumenta os riscos de gravidez precoce — e é uma das causas mais comuns de falhas relatadas.
E se surgir uma gravidez anos depois?
Embora extremamente raro, isso pode ocorrer por uma recanalização tardia. Nestes casos, o ideal é repetir o espermograma para avaliar se houve retorno da fertilidade.
Vale lembrar também: a vasectomia não protege contra infecções sexualmente transmissíveis. Por isso, o uso de preservativo continua indicado em relações casuais ou com parceiros(as) de sorologia desconhecida.
É possível reverter a vasectomia?
Sim, a reversão da vasectomia é tecnicamente possível, por meio de uma cirurgia chamada vasovasostomia. No entanto, é importante entender que se trata de uma operação delicada, com taxas de sucesso variáveis, custos elevados e sem garantia de resultado.
O que influencia o sucesso da reversão?
O principal fator é o tempo que se passou desde a vasectomia original:
Até 5 anos: chance de gravidez natural após a reversão pode chegar a 60–70%.
Entre 5 e 10 anos: as chances começam a cair (em média 50%).
Após 10 anos: a taxa de sucesso diminui consideravelmente, ficando abaixo de 30% em muitos casos.
Além do tempo, aspectos como a técnica usada na vasectomia, presença de cicatrizes, qualidade dos espermatozoides e a idade da parceira influenciam diretamente os resultados.
Por que a reversão é tão complexa?
A vasovasostomia é uma microcirurgia que exige equipamentos especiais e habilidade técnica para reconectar ductos com menos de 1 milímetro de diâmetro. A cirurgia pode durar de 2 a 4 horas, é feita sob anestesia (geral ou raquidiana) e requer estrutura hospitalar completa.
Mesmo com a reversão, posso não recuperar a fertilidade?
Infelizmente, sim. Existem situações em que a reversão é realizada tecnicamente, mas não resulta em gravidez. Isso pode ocorrer por:
Obstruções irreversíveis nos canais reprodutivos;
Ausência de espermatozoides viáveis;
Pressão acumulada nos testículos que compromete a produção;
Cicatrização que impede o fluxo adequado.
Ou seja, desfazer a vasectomia nem sempre significa restaurar a fertilidade.
Existem alternativas?
Sim. Quando a reversão não é viável ou falha, o casal pode considerar técnicas de reprodução assistida, como a retirada de espermatozoides diretamente do epidídimo ou testículo, para uso em fertilização in vitro (FIV). Outra possibilidade, para quem pensou antes da cirurgia, é a criopreservação de sêmen.
Essas soluções, no entanto, também têm custos elevados e exigem múltiplos procedimentos.
Reversão é opção, não garantia
A vasectomia deve ser encarada como uma decisão definitiva. A reversão é uma possibilidade, mas não pode ser tratada como plano B.
Por isso, antes de optar pela cirurgia, é essencial ter total convicção de que não deseja mais ter filhos biológicos. Se houver dúvidas, o ideal é adiar a decisão e conversar sobre métodos contraceptivos temporários.
Vasectomia ou Laqueadura: qual a melhor opção para o casal?
Vasectomia
Tipo de cirurgia: externa, realizada na bolsa testicular, com acesso direto aos ductos deferentes.
Anestesia: local (com ou sem sedação leve).
Tempo de cirurgia: cerca de 20 minutos.
Internação: não é necessária; o paciente vai para casa no mesmo dia.
Recuperação: rápida — em geral, 2 a 3 dias são suficientes para retomar atividades leves.
Risco cirúrgico: baixo, por ser um procedimento simples e minimamente invasivo.
Eficácia contraceptiva: superior a 99,8%.
Reversibilidade: possível em alguns casos, com chances razoáveis se feita nos primeiros anos.
Custo: costuma ser menor que o da laqueadura.
Impacto na vida sexual: nenhum — a libido, a ereção e a ejaculação permanecem normais.
Laqueadura
Tipo de cirurgia: interna, realizada no abdômen ou pelve, com acesso às trompas uterinas.
Anestesia: geral, peridural ou raquidiana.
Tempo de cirurgia: em média, 40 a 60 minutos.
Internação: necessária — a paciente costuma ficar pelo menos 24 horas no hospital.
Recuperação: mais lenta — exige repouso de 5 a 7 dias e restrição a esforços por cerca de duas semanas.
Risco cirúrgico: maior, por se tratar de cirurgia intra-abdominal e sob anestesia mais profunda.
Eficácia contraceptiva: aproximadamente 99,5%.
Reversibilidade: muito difícil; na maioria dos casos, a reversão exige fertilização in vitro (FIV).
Custo: geralmente mais alto, pois envolve centro cirúrgico, equipe e anestesia.
Impacto na vida sexual: nenhum — os ovários continuam funcionando normalmente, sem alterar libido, menstruação ou hormônios.
E o impacto emocional?
Além dos aspectos técnicos, é importante considerar o impacto emocional e a dinâmica do casal. Por muitos anos, a responsabilidade pela contracepção recaiu majoritariamente sobre as mulheres — pílulas, DIUs, partos, laqueaduras. A vasectomia surge como uma forma de compartilhar esse cuidado.
Muitos homens relatam que optar pela vasectomia foi uma forma de contribuir ativamente para o planejamento familiar, poupando a parceira de mais um procedimento invasivo. Por outro lado, algumas mulheres sentem alívio por não precisarem mais lidar com métodos hormonais ou cirurgias complexas.
Quando a vasectomia é preferida?
A vasectomia costuma ser a escolha mais segura, prática e acessível para casais decididos. É menos invasiva, com menor risco cirúrgico, recuperação mais rápida e custo reduzido. Inclusive, entidades de saúde pública e organizações internacionais recomendam priorizar esse método sempre que possível, justamente por ser mais simples e menos agressivo.
E se surgir um arrependimento?
Nem a vasectomia nem a laqueadura devem ser feitos pensando em reversão. No entanto, a chance de reversão com sucesso é um pouco maior na vasectomia, especialmente se realizada nos primeiros anos após o procedimento. Já na laqueadura, a reversibilidade é mais difícil e, na maioria das vezes, exige fertilização in vitro.
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Sobre o Dr. Marco
O Dr. Marco Nunes, urologista particular, construiu sua trajetória na medicina com foco na urologia, especialidade que escolheu pela possibilidade de aliar técnica, inovação e impacto direto na saúde e na qualidade de vida dos pacientes.
Formado em medicina e com residência médica pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina, seguiu aprofundando sua carreira acadêmica e profissional, conquistando o título de doutor na disciplina de urologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Com atuação clínica e cirúrgica, especializou-se em cirurgia robótica da próstata e técnicas minimamente invasivas aplicadas à urologia no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, onde integra o Centro Especializado em Urologia e Cirurgia Robótica. É membro da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), entidade que representa e certifica os urologistas no país e na qual obteve, em 2010, seu título oficial de especialista — reconhecimento que valida seu compromisso com a excelência técnica e a constante atualização científica.
Ao longo dos anos, consolidou sua atuação no diagnóstico e no tratamento de doenças urológicas que envolvem próstata, rins, bexiga e trato urinário, além de realizar procedimentos de alta complexidade, como cirurgia robótica da próstata, nefrectomia e tratamento cirúrgico de cálculos renais. Seu trabalho é guiado pela busca de soluções seguras, eficientes e alinhadas às necessidades individuais de cada paciente.

Por que os pacientes escolhem o Dr. Marco?
Quem passa por aqui sabe que cada atendimento é feito com atenção, profissionalismo e compromisso com a saúde. Veja como foram as experiências de quem já confiou no trabalho do Dr. Marco:
“Um excelente profissional. Além de competente, ético, dedicado e carinhoso, é comprometido com o bem-estar do paciente. Sou testemunha disso e eternamente grata a você!”
“Você é e foi um grande médico para mim e meu caso. Foi de uma generosidade, prontidão a qualquer momento e competência ímpares comigo! Às vezes eu desanimava, mas você mostrava o bom que a vida me reservaria, afinal sobrevivi! É de médicos assim que o mundo precisa. Nunca mude! Parabéns por representar tudo isto a uma paciente!”
“A abordagem calma e profissional do Dr. Marco me deixou confortável desde a primeira consulta. Ele explicou tudo detalhadamente e respondeu a todas as minhas perguntas com paciência. Sua competência e empatia são evidentes, e estou muito grato por sua ajuda no meu tratamento urológico.”
Dúvidas frequentes sobre a cirurgia de vasectomia (FAQ)
O homem continua ejaculando normalmente após a vasectomia?
Sim. A vasectomia não altera a ejaculação. O volume de sêmen permanece praticamente igual, já que 95% do líquido ejaculado é produzido pela próstata e pelas vesículas seminais — estruturas que seguem funcionando normalmente. A única diferença é que, após o sucesso da cirurgia, esse sêmen não conterá mais espermatozoides. A aparência e a sensação do orgasmo não mudam.
A vasectomia afeta a libido ou a performance sexual masculina?
Não. A vasectomia não interfere na produção de testosterona, nem na circulação hormonal. Ou seja, não afeta o desejo sexual, a ereção, o prazer ou a capacidade de atingir o orgasmo. Inclusive, muitos homens relatam melhora na vida sexual após a vasectomia, por se sentirem mais tranquilos com a ausência do risco de gravidez.
É possível a parceira engravidar mesmo depois da vasectomia?
Sim, mas é raro. As chances de gravidez existem nas primeiras semanas após a cirurgia, enquanto ainda há espermatozoides viáveis nos canais. Por isso, é indispensável usar outro método contraceptivo até o exame de confirmação. Após o espermograma indicar ausência de espermatozoides, a taxa de falha é inferior a 0,1%. Ainda assim, nenhum método é 100% infalível.
Após quanto tempo estarei estéril de fato?
Em média, 2 a 3 meses após a cirurgia — ou cerca de 20 ejaculações. Esse é o tempo necessário para que os espermatozoides ainda presentes no organismo sejam eliminados. Somente após o espermograma comprovar azoospermia (ausência de espermatozoides) é que o homem é considerado estéril.
Ter o saco escrotal roxo ou inchado após a cirurgia de vasectomia é normal?
Sim. Um leve hematoma (mancha roxa) é comum nos primeiros dias após o procedimento. Ele tende a desaparecer sozinho em 1 a 3 semanas. O uso de compressas frias e roupas íntimas justas ajuda a reduzir esse inchaço. Só é necessário procurar o médico se houver dor intensa, inchaço exagerado ou sinais de infecção (vermelhidão com calor e pus).
A vasectomia pode falhar ou “desfazer” sozinha com o tempo?
Em casos muito raros, pode ocorrer uma recanalização espontânea, em que os canais deferentes se reconectam. Isso costuma acontecer logo nos primeiros meses após a cirurgia, por isso o espermograma é tão importante. Após a confirmação da azoospermia, a chance de recanalização tardia é extremamente baixa (menos de 0,05%).
A vasectomia faz engordar, mudar a voz ou outras alterações físicas?
Não. Essa é uma ideia equivocada. A vasectomia não altera o metabolismo, o apetite, a voz ou qualquer característica física masculina. Caso surja algum ganho de peso ou mudança corporal após a cirurgia, as causas são outras (alimentação, rotina, envelhecimento etc.).
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